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Piquezinho leve: as vacinas que seu bebê deve tomar no primeiro ano

Bebês precisam de cuidado especial também na vacinação; confira aqui o calendário vacinal do primeiro ano de vida

Por João Antonio Streb
24 jul 2024, 07h00
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Com exceção da BCG que precisa esperar que o recém-nascido tenha mais que 2 kg, o restante das vacinas deve ser aplicado respeitando a idade da criança (Freepik/Reprodução)

Logo após o registro do bebê, por meio da certidão de nascimento, outro documento lembra os pais da necessidade de cuidados com o filho: a caderneta de vacinação. Utilizada no Brasil desde 1977, a carteirinha é uma ferramenta para que os pais possam acompanhar e registrar a imunização das crianças.

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O Plano Nacional de Imunização (PNI) define a logística e o calendário vacinal para todas as idades, dos recém-nascidos aos adultos. As primeiras “picadas” são de extrema importância, pois auxiliam na formação de um sistema imunológico mais forte no combate a diversas doenças. As campanhas de vacinação infantil podem ser feitas tanto através de injeção quanto pela famosa gotinha.

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Quais vacinas os recém-nascidos devem tomar?

A primeira delas deve ser aplicada (se possível) antes do bebê deixar a maternidade, sendo uma injeção famosa por deixar aquela marquinha: a BCG. Esse imunizante de dose única age contra tuberculose meníngea e miliar, produzido através da bactéria atenuada. A marquinha é uma reação natural do corpo ao interagir com o material biológico que existe na vacina.

Ainda que seja um método consolidado de fabricação, existem contraindicações para a injeção:

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A primeira das 4 doses da imunização contra a hepatite B deve ser feita em até 12 horas após o nascimento da criança. O intervalo para a segunda dose é de 2 meses, com as duas doses restantes aplicadas a um intervalo de seis meses desde a injeção anterior. Crianças que receberam a vacina pentavalente não precisam receber a quarta imunização.

Quais vacinas devem ser tomadas ao longo do primeiro aninho?

Os primeiros meses do bebê são agitados neste sentido, mas vale todo cuidado.

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Aos 2 meses:

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1ª dose de tetravalente (DTP + Híb): contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B. Precisa de reforço aos 4 e 6 meses.*

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1ª dose de VOP: a famosa gotinha contra a poliomielite (paralisia infantil). Precisa de reforço aos 4, 6 e 15 meses de vida.

1ª dose da Vacina Oral de Rotavírus (VORH): combate a diarreia proveniente do rotavírus. Precisa da dose de reforço aos 4 meses.

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*Essa vacina pode ser substituída pela Pentavalente, que inclui também a imunização para hepatite B.

A partir dos 9 meses, o calendário vacinal fica mais enxuto:

1° Dose da vacina contra febre amarela: com particularidades para determinadas regiões, precisa de uma dose de reforço entre os 9 e 10 anos.

Tríplice viral: também chamada de SRC, é uma sigla que indica as doenças tratadas (sarampo, rubéola e caxumba). É uma dose única aos 12 meses, mas precisa de reforço entre os 4 e 6 anos.

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Tríplice bacteriana: protege contra difteria, tétano e coqueluche. As primeiras doses dessa vacina são feitas como parte da tetravalente. Depois, ela é chamada apenas de DTP, com um reforço aos 15 meses e outro ocorrendo entre os 4 e 6 anos.

A imunização para Covid-19 deve ocorrer a partir dos 6 meses, mas dependerá da disponibilidade das doses no SUS .

Para conferir o calendário vacinal infantil completo, acesse este link da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Quais cuidados devem ser tomados na vacinação de bebês prematuros?

Não é incomum que os bebês que nasceram antes dos 9 meses de gestação passem por algum problema de saúde durante os primeiros momentos de vida. Dessa forma, a imunização inicial pode ficar comprometida.

No entanto, com exceção da BCG que precisa esperar que o recém-nascido tenha mais que 2 kg, o restante das vacinas deve ser aplicado respeitando a idade da criança. A SBIm também disponibiliza uma cartilha de orientações para a imunização de bebês prematuros.

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