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Útero retrovertido: preciso me preocupar?

Condição pode ser derivada de alterações anatômicas ou surgir em decorrência de doenças ginecológicas como inflamações

Por Gabriel Bortulini
7 nov 2024, 17h00

O útero retrovertido é uma condição em que o útero está “virado para trás”, na direção da coluna vertebral.

Tanto o nome quanto a definição dessa condição podem assustar, mas se trata de uma alteração relativamente comum e que não costuma causar complicações severas. O útero retrovertido pode causar dores e desconfortos, podendo exigir tratamento em casos mais delicados.

Causas

A condição pode atingir até 25% das mulheres e surge em decorrência de diferentes razões. Muitas vezes, é uma alteração anatômica congênita, mas o útero retrovertido também pode ocorrer por conta de cirurgias pélvicas, parto, infecções pélvicas, miomas, endometriose ou malformação do útero durante a adolescência.

Quadros em que a mulher sofra com processos inflamatórios com aderências e outras condições que atinjam o útero podem levar ao surgimento do útero retrovertido.

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Sintomas

Na maioria dos casos, a condição é assintomática. Porém, alguns sinais podem aparecer:

O útero retrovertido causa infertilidade?

O útero retrovertido não causa infertilidade e nem dificulta a gravidez se a mulher não possuir outras condições relacionadas. Durante a gestação, inclusive, é comum que o útero “retorne” para a posição correta, conforme o órgão for crescendo.

A condição também não costuma afetar a gestação. Entretanto, é preciso prestar atenção aos casos em que o útero retrovertido for resultado de outros fatores ginecológicos, pois eles podem levar a complicações.

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Por isso, é fundamental ter o acompanhamento de um profissional, caso a condição seja diagnosticada.

Tratamento

O útero retrovertido não exige tratamento em muitos casos, principalmente quando é consequência de alterações anatômicas. Se estiver associado a outras doenças, contudo, os tratamentos podem incluir medicações, cirurgias e exercícios específicos.

É importante lembrar que qualquer tipo de tratamento para o útero retrovertido deve ser orientado por ginecologistas, de acordo com a gravidade do quadro.

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