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Pré-eclâmpsia: como forçou parto prematuro de ex-BBB Andressa Ganacin?

Condição causa hipertensão em gestantes e aumenta risco para AVC; adiantar o parto é forma de controlar a doença

Por Valentina Bressan
Atualizado em 17 out 2024, 11h20 - Publicado em 16 out 2024, 17h00
Ex-BBBs Andressa e Nasser à espera da primeira filha, Sarah.
Ex-BBBs Andressa e Nasser à espera da primeira filha, Sarah. (Reprodução/Instagram)
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Na reta final de sua primeira gravidez, a esteticista Andressa Ganacin, ex-participante da 13ª edição do Big Brother Brasil, foi internada na UTI por conta de uma condição grave: a pré-eclâmpsia.

Andressa, de 33 anos, foi hospitalizada após um aumento súbito na sua pressão arterial, percebido durante uma consulta pré-natal de rotina. “Fiz todos os exames, a pressão subia mais e mais e os médicos já indicaram a minha internação na UTI para tomar as medicações necessárias para priorizar a minha saúde e da Sarah também”, relatou a ex-BBB em suas redes sociais.

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A elevação na pressão arterial é o principal sintoma da pré-eclâmpsia, doença que costuma aparecer após a 20ª semana de gestação. Saiba mais sobre a condição e o tratamento.

O que causa pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez, caracterizada pela hipertensão e pela presença de proteínas na urina. O principal sintoma que indica a condição é um aumento na pressão arterial da grávida.

Ainda não se sabe o que provoca a pré-eclâmpsia. Uma hipótese é que a doença ocorra quando a placenta não se fixou profundamente na parede do útero, alterando o fluxo sanguíneo no organismo. Fatores genéticos, imunológicos e outras condições de saúde podem estar associadas.

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Principais sintomas de pré-eclâmpsia

Além da pressão arterial elevada, outros sinais podem indicar um caso de pré-eclâmpsia: inchaço nas pernas, mãos, rosto ou no corpo inteiro; náusea; dor abdominal.

Quando ocorrem convulsões, considera-se que o quadro evoluiu para eclâmpsia. A eclâmpsia pode levar ao coma, a danos permanentes e até a morte.

Alguns sintomas podem sinalizar risco de convulsões: dor de cabeça severa; problemas de visão e confusão mental. As convulsões podem acontecer antes, durante ou depois do parto.

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A pré-eclâmpsia também contribui para o aumento do risco de AVC na gravidez e no pós-parto.

Como nem sempre há manifestação de sintomas, o acompanhamento pré-natal é fundamental para detectar a condição o mais cedo possível e aplicar o tratamento adequado para preservar a saúde da grávida e do bebê.

Fatores de risco

Embora a pré-eclâmpsia possa ocorrer em pessoas sem qualquer fator de risco, algumas condições aumentam a probabilidade da doença:

  • Pressão alta crônica;
  • Diabetes;
  • Doença renal;
  • Doenças autoimunes;
  • Gestação múltipla;
  • Ter tido pré-eclâmpsia em uma gravidez anterior;
  • Histórico de pré-eclâmpsia na família;
  • Obesidades;
  • Primeira gravidez.

Algumas medicações preventivas podem ser receitadas quando fatores de risco para pré-eclâmpsia são detectados durante o pré-natal.

Qual o tratamento para pré-eclâmpsia?

O tratamento para pré-eclâmpsia visa estabilizar a pressão da pessoa grávida e realizar o parto assim que possível. O trabalho de parto pode ser induzido ou uma cesárea pode ser feita se a condição for grave.

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No caso de Andressa Ganacin, o parto de Sarah teve de ser adiantado por conta da pré-eclâmpsia. A bebê, fruto do relacionamento da influencer com o também ex-BBB Nasser Rodrigues, nasceu prematura em uma cesárea realizada às 33 semanas.

Nessas situações, a criança precisa passar mais tempo na UTI antes de ir para casa – a pequena Sarah passou 23 dias no hospital e recebeu alta na última segunda-feira (14).

Medicações anticonvulsivantes e remédios para redução da pressão arterial podem fazer parte do tratamento.

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Os sintomas de pré-eclâmpsia e o risco aumentado para AVC podem seguir após o parto. É preciso seguir monitorando a saúde da gestante e do bebê mesmo após o nascimento.

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