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O que é asfixia perinatal? Saiba os riscos, causas e como evitar complicações

Saiba como evitar essa condição e quais medidas tomar

Por Redação Pais e Filhos
11 nov 2025, 17h00
Lei 5.741: Revolução! Gestantes agora escolhem anestesia e tipo de parto
 (JGI/Jamie Grill/Getty Images)
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A chegada de um bebê é um dos momentos mais emocionantes da vida de uma família, mas também exige atenção especial para garantir segurança e bem-estar. Entre as condições que merecem cuidado está a asfixia perinatal, problema que ocorre quando o bebê não recebe oxigênio suficiente durante o parto ou logo após o nascimento.

O que é a asfixia perinatal

A asfixia perinatal acontece quando há falta de oxigenação no bebê em momentos cruciais do nascimento. Essa privação pode ocorrer por diversos motivos, como problemas com a placenta, rompimento do útero, complicações no cordão umbilical ou até alterações no próprio organismo do recém-nascido.

Quando a oxigenação é comprometida, o corpo do bebê não recebe nutrientes essenciais, o que pode prejudicar o cérebro e outros órgãos. Em casos leves, a recuperação costuma ser rápida com o suporte adequado. Já em situações mais graves, o risco de sequelas permanentes aumenta, incluindo a possibilidade de paralisia cerebral.

Frequência da condição

A asfixia perinatal é um desafio global. Em países desenvolvidos, pode atingir até seis bebês a cada mil nascidos vivos. No Brasil, as estimativas são ainda mais preocupantes: cerca de 15 a 20 mil casos por ano, o que equivale a dois recém-nascidos enfrentando o problema a cada hora. Além de ser uma das principais causas de morte neonatal, também está associada a lesões cerebrais irreversíveis.

Principais causas

A maioria dos casos está relacionada a complicações durante a gravidez ou no momento do parto. Entre os fatores mais comuns estão:

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  • Problemas na placenta, que é responsável pela troca de oxigênio e nutrientes.
  • Enrolamento ou compressão do cordão umbilical, dificultando a passagem de oxigênio.
  • Ruptura uterina, que compromete a circulação sanguínea para o bebê.
  • Condições de saúde no recém-nascido, como alterações no sistema respiratório, cardíaco ou neurológico.

O papel do acompanhamento no parto

A boa notícia é que a maioria dos casos de asfixia perinatal pode ser evitada com assistência adequada. Ter acompanhamento médico durante todo o pré-natal e garantir que o parto seja assistido por profissionais capacitados são medidas fundamentais.

Mesmo em partos vaginais, é essencial contar com obstetra e pediatra na sala, preparados para agir rapidamente caso surjam complicações. Muitos casos graves acontecem devido à falta de suporte adequado no momento do nascimento, algo que poderia ser prevenido com monitoramento constante.

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O “minuto de ouro”

O primeiro minuto de vida do bebê é conhecido como “minuto de ouro”. É nesse tempo que a equipe médica precisa agir com rapidez caso o recém-nascido apresente sinais de asfixia. Procedimentos de reanimação neonatal, como ventilação com oxigênio ou intubação, podem salvar vidas e reduzir riscos de sequelas.

No Brasil, estima-se que seria possível evitar cerca de 12 mortes de recém-nascidos por dia com a presença de profissionais preparados para agir durante o minuto de ouro.

Como prevenir a asfixia perinatal

Algumas medidas importantes incluem:

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  • Realizar todas as consultas de pré-natal.
  • Monitorar a saúde da mãe e do bebê durante a gestação.
  • Ter um plano de parto em ambiente seguro, com equipe treinada.
  • Garantir que haja pediatra preparado para reanimação neonatal na sala de parto.

A asfixia perinatal é um problema sério, mas que pode ser prevenido na maioria dos casos com preparo, informação e acompanhamento médico adequado. Com cuidados durante a gestação e suporte especializado no nascimento, é possível reduzir os riscos e garantir que a chegada do bebê seja vivida como merece: um momento de amor e celebração.

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