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Médico é preso por gravar crianças com câmera em pulseira durante exames

O caso aconteceu nos Estados Unidos. Os investigadores apreenderam mais de 80 dispositivos com imagens de pacientes entre 6 e 11 anos

Por Isabelle Aradzenka
21 mar 2023, 16h01

Um médico de 32 anos, residente em Massachusetts, nos Estados Unidos, foi preso na última terça-feira (14) por possuir pornografia infantil em 80 dispositivos apreendidos em suas residências. Discos rígidos externos, computadores, celulares, aparelhos com câmeras ocultas e cartões SD encontrados continham imagens e vídeos de vítimas entre seis a 11 anos de idade.

Um dos instrumentos – que incluía uma câmera escondida – foi projetado como uma pulseira e apresentava pelo menos duas gravações do acusado administrando exames em seus pacientes. “Este médico, que ocupava um cargo de confiança e com acesso a crianças, mantinha material de abuso sexual infantil. A investigação está ativa e em andamento”, disse a procuradora dos Estados Unidos Rachael S. Rollins.

Criança-internada-no-hospital
(Picture taken by Sebastian Rose/Getty Images)

O homem frequentou uma universidade de Medicina em Syracuse, Nova York, entre 2018 e 2022. Depois de se formar, iniciou a residência médica com foco em Medicina de Família. A primeira busca em sua residência, em Winchester, foi feita em 13 de fevereiro, e resultou na apreensão de 61 dispositivos. Uma segunda visita dos investigadores, em 17 de fevereiro, recuperou mais 11 aparelhos contendo pornografia infantil. Uma outra moradia dele, em Amherst, também foi investigada e oito dispositivos adicionais foram confiscados.

A acusação de posse de pornografia infantil garante uma sentença de até 20 anos de prisão nos Estados Unidos. O caso foi apresentado como parte do Projeto Infância Segura, iniciativa liderada pela Procuradoria dos EUA para combater a exploração e o abuso sexual infantil. “A segurança das crianças é nossa maior prioridade. Juntos, em cooperação com as instalações médicas onde o médico trabalhava, faremos tudo o que pudermos para identificar a duração e o escopo de seus supostos delitos”, afirmou Rachael em nota.

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