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Endometriose: sinais que você não pode ignorar e como proteger sua fertilidade

Descubra mais sobre essa condição e saiba como se cuidar

Por Redação Pais e Filhos
21 out 2025, 12h00
útero e trompas
 (Arte: Bebê.com.br / Foto: Iryna Zastrozhnova/Getty Images)
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A endometriose é uma condição crônica que afeta aproximadamente 1 em cada 10 mulheres em idade fértil. Muitas vezes silenciosa e confundida com cólicas menstruais comuns, pode atrasar o diagnóstico e causar impactos significativos na qualidade de vida e na fertilidade feminina. Março é o mês de conscientização sobre o tema, mas a informação é essencial o ano todo.

O que é endometriose?

A endometriose ocorre quando células semelhantes ao endométrio, que deveriam revestir apenas o útero, crescem em outras regiões do corpo, como ovários, trompas, intestino ou bexiga. Esse tecido fora do lugar provoca inflamações, dores intensas e pode atrapalhar o processo natural da ovulação e implantação do embrião, dificultando a gravidez.

Além da dor pélvica crônica, muitas mulheres enfrentam sangramentos intensos, fadiga e até dificuldades nas relações sexuais, o que afeta diretamente o bem-estar físico e emocional.

Sintomas mais comuns da endometriose

Identificar os sinais é fundamental para buscar ajuda médica cedo. Os principais sintomas incluem:

  • Cólica menstrual muito forte, diferente do habitual
  • Dor durante ou após a relação sexual
  • Sangramento menstrual intenso ou irregular
  • Dor ao urinar ou evacuar, especialmente durante o ciclo
  • Dificuldade para engravidar

Nem todas as mulheres apresentam sintomas claros, o que reforça a importância de acompanhamento ginecológico regular.

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Por que o diagnóstico demora?

O diagnóstico da endometriose costuma levar anos. Isso acontece porque os sintomas se confundem com cólicas menstruais comuns, fazendo muitas mulheres acreditarem que a dor é “normal”. Outro fator é o uso de anticoncepcionais hormonais, que podem mascarar sinais e atrasar a investigação.

Exames como ultrassom especializado e ressonância magnética são ferramentas importantes para confirmar a doença e definir o tratamento adequado.

Tratamentos para endometriose

Ainda não existe cura definitiva para a endometriose, mas os tratamentos disponíveis ajudam a controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida. As opções variam de acordo com a intensidade da doença e os planos da mulher em relação à maternidade:

  • Medicamentos: analgésicos, anti-inflamatórios e terapias hormonais podem reduzir dores e controlar a progressão.
  • Mudanças de estilo de vida: alimentação equilibrada, prática de exercícios e fisioterapia pélvica ajudam no alívio dos sintomas.
  • Cirurgia (laparoscopia): indicada em casos mais graves, remove focos de endometriose e pode melhorar as chances de gravidez.
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Endometriose e fertilidade

Um dos maiores impactos da endometriose está na dificuldade de engravidar. O tecido fora do útero pode obstruir trompas, alterar o funcionamento dos ovários e dificultar a fixação do embrião. Por isso, muitas mulheres só descobrem a condição quando enfrentam desafios para ter filhos.

Para quem sonha com a maternidade, existem alternativas como tratamentos de reprodução assistida. Em alguns casos, recomenda-se o congelamento de óvulos, que preserva a fertilidade para o futuro.

Cuidados essenciais e qualidade de vida

Conviver com a endometriose exige atenção constante. Consultas ginecológicas regulares são indispensáveis para acompanhar a evolução da doença e ajustar o tratamento. Reconhecer que cólicas incapacitantes não são normais é o primeiro passo para evitar complicações.

A endometriose pode ser silenciosa, mas não precisa ser um obstáculo permanente. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar os sintomas, preservar a fertilidade e garantir bem-estar em todas as fases da vida.

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