Endometriose, candidíase e mais: conheça 5 fatores de dor no sexo
Conheça as doenças e condições que podem provocar dor durante a Hora H

Sentir dor durante a relação sexual pode afetar a qualidade de vida e, para mulheres que estão tentando engravidar, esse desconforto pode representar um obstáculo. O incômodo pode variar de intensidade e se manifestar em diferentes regiões, como na vagina e até na área anal. Além de prejudicar o prazer, algumas dessas dores podem estar associadas a condições que dificultam a gestação. Veja cinco fatores que podem causar dor na relação e comprometer a fertilidade:
1 – Endometriose
A endometriose é uma das principais causas de dor durante o sexo e pode estar diretamente ligada à infertilidade. Isso acontece porque a inflamação no sistema reprodutor pode afetar a função das trompas e dificultar tanto a captação do óvulo quanto a implantação do embrião no útero.
Os sintomas da doença variam, mas costumam incluir cólicas intensas, dor pélvica crônica e desconforto durante a relação sexual. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são essenciais para evitar complicações, principalmente para quem deseja engravidar.
2 – Candidíase
A candidíase é uma infecção causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida, que faz parte da flora vaginal, mas pode se multiplicar devido a fatores como uso de antibióticos, baixa imunidade e alterações hormonais.
Entre os sintomas, além da coceira e do corrimento esbranquiçado, a candidíase pode provocar ardência e dor durante a penetração. O tratamento costuma ser simples, com o uso de antifúngicos prescritos pelo médico, mas é importante tratar a infecção para evitar desconfortos recorrentes.
3 – Infecção urinária
As infecções urinárias, geralmente causadas por bactérias, também podem tornar a relação sexual desconfortável. Muitas mulheres relatam ardência, dor e uma sensação semelhante à vontade de urinar durante o sexo.
Isso ocorre porque a bexiga está próxima da vagina e, quando há uma infecção, o contato durante a relação pode agravar o incômodo. Caso os sintomas persistam, é importante procurar um médico para realizar o tratamento adequado.
4 – Vaginismo
O vaginismo é uma condição em que os músculos da região pélvica se contraem involuntariamente, dificultando ou impossibilitando a penetração. Esse problema pode ter origem em fatores emocionais, traumas ou até uma educação sexual muito rígida.
O distúrbio pode ser tratado com acompanhamento multiprofissional, envolvendo ginecologista, fisioterapeuta especializada em assoalho pélvico, psicólogo e sexólogo. O tratamento pode incluir exercícios de relaxamento e técnicas para melhorar o controle sobre a musculatura vaginal.
5 – Falta de lubrificação
A lubrificação insuficiente pode tornar o ato sexual desconfortável e até causar microfissuras na mucosa vaginal, aumentando ainda mais a sensação de dor. Esse problema pode ser causado por fatores hormonais, como menopausa e período pós-parto, uso de anticoncepcionais, estresse ou até infecções ginecológicas.
Para minimizar esse incômodo, o uso de lubrificantes à base de água pode ajudar, mas é importante investigar a causa com um médico, especialmente se a falta de lubrificação for persistente.
Quando buscar ajuda médica?
Se a dor durante a relação for frequente ou intensa, o ideal é procurar um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento. Algumas condições exigem acompanhamento contínuo e podem interferir diretamente na fertilidade, tornando essencial um diagnóstico precoce.
Cuidar da saúde íntima não só melhora a qualidade da vida sexual, mas também pode facilitar o caminho para a gravidez.