Criança segura: saiba quais são os perigos escondidos na árvore de Natal
Calma, não é preciso desmontar esse objeto tão icônico! Com alguns cuidados simples, é possível proteger os pequenos
As decorações de Natal são encantadoras! Tantas cores e luzes, lógico, acabam despertando a curiosidade das crianças. Por isso, é necessário que os pais e cuidadores estejam atentos em relação aos possíveis perigos de enfeites natalinos – especialmente aqueles que tenham objetos cortantes, tóxicos e/ou facilmente ingeríveis.
Casey de Farria, gerente de mídias sociais da página de educação em primeiros socorros para bebês e crianças CPR Kids, fez um alerta sobre essas ameaças. No Instagram, ela compartilhou a imagem de um raio-X da garganta de um bebê. Nela, é possível visualizar o fragmento de uma bola de Natal que havia sido engolida pela criança.
No post, Casey afirma que, felizmente, havia espaço suficiente para o pequeno respirar até que o objeto fosse removido. O desfecho, porém, poderia ter sido outro. “É fácil esquecer de deixar os ornamentos temporários seguros para bebês, mesmo que você esteja, geralmente, atento à segurança de todos os itens”, ela escreve. Veja a seguir outros perigos que a árvore de Natal traz para as crianças.
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Bolas de Natal
Foi pensando no caso mencionado acima que Casey alertou os pais a ficarem atentos aos enfeites cujas diferentes partes não estejam devidamente fixadas. A região superior de algumas bolas de Natal, onde o cordão é acoplado, às vezes é destacável – mantida no lugar por alças de metal. A imagem compartilhada por ela mostra como o pequeno havia ingerido exatamente a parte destacável do topo de uma bola.
Em adição, o site do Centro Nacional de Controle de Envenenamentos nos Estados Unidos chama a atenção para que os adultos supervisionem o tempo todo pequenos que estão próximos aos enfeites, especialmente se eles forem feitos de vidro.
“Enfeites de Natal de vidro podem ser atraentes para crianças pequenas e podem quebrar facilmente. Pisar ou rastejar sobre o vidro é um problema, mas alguns enfeites também contêm chumbo, mercúrio ou cloreto de metileno, que podem envenenar as crianças se tocados, provados ou engolidos. Em contrapartida, mesmo afiados, pequenos pedaços de vidro geralmente passam pelo trato digestivo sem problemas”, afirma a página.
Pilhas
Uma mãe que comentou na postagem de Casey ainda fez um alerta sobre as pilhas das luzes de Natal. Ela escreveu: “Uma pilha vazou em uma das luzes, deixando um líquido ácido em minhas mãos. Sem perceber, toquei em meu rosto depois e tive queimaduras nos lábios e no rosto.”
Segundo o The Sun, jornal britânico que publicou uma nota sobre o post de Casey, o ideal é que haja uma checage das peças de decoração e de quaisquer novos brinquedos para que pequenas baterias, que podem causar queimaduras internas se engolidas, sejam identificadas.
Luzinhas de Natal
A corda das luzes que enfeitam a árvore é outro item que deve ficar fora do alcance dos bebês, de acordo com o veículo. Além disso, é importante verificar sempre se alguma das pequenas lâmpadas se soltou – por, geralmente, serem pequenas, existe a possibilidade de que sejam ingeridas ou causem engasgos.
Lynn Thomas, diretora médica da St. John Ambulance (organização internacional que ensina e fornece primeiros serviços médicos de emergência), também aconselha a inspeção dos cabos quanto a danos ou desgastes. Se houver qualquer sinal de alterações, as luzes devem ser descartadas com segurança, comenta ela em entrevista ao jornal.
Árvore de Natal segura para bebês e crianças
Em sua postagem, Casey de Farria aproveitou para compartilhar uma medida que costumava adotar para tornar a árvore de Natal mais segura para seus filhos, quando eles ainda eram pequenos: ela colocava uma cerca ao redor do objeto para impedir que as crianças chegassem até ele.
O Today’s Parent, veículo canadense com foco na infância, aconselha ainda que os adultos elevem a árvore, cortando os galhos inferiores, por exemplo.
Outra alternativa (divertida) sugerida pelo The Sun é optar por enfeites de papel e pompons, para ter certeza absoluta de que não vão quebrar. Ou ainda colocar sinos nos galhos mais baixos para alertar sobre as “mãozinhas exploradoras”.