O avanço na imunização contra Covid-19 continua a acontecer! Na terça (16), o Ministério da Saúde divulgou o lançamento da campanha Mega Vacinação no país, que libera a aplicação da dose de reforço da vacina em toda a população adulta (com mais de 18 anos). A boa notícia é que a recomendação também vale para grávidas e puérperas.
De acordo com o Ministério, todos devem receber a dose adicional cinco meses após a segunda aplicação e deve ser feita com um imunizante diferente do usado nas duas vacinas anteriores. Atualizando as recomendações para grávidas e puérperas, divulgadas em nota no mês de outubro, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) indica que o grupo siga a mesma orientação feita para a população geral.
“Reitera-se que a dose de reforço seja ministrada por meio das vacinas aprovadas para mulheres grávidas e em puerpério, preferencialmente a da Pfizer/BioNTech. Produzida a partir de mRNA, esta vacina foi bastante aplicada em gestantes e não apresentou intercorrências. As grávidas e puérperas devem evitar as vacinas produzidas a partir de vetor viral (AstraZeneca, por exemplo)”, explicou Cecilia Roteli Martins, presidente da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da Febrasgo.
Para as grávidas vacinadas com a Janssen…
Ainda segundo as recomendações, para as grávidas que se vacinaram com a dose única da vacina da Janssen, indica-se que elas recebam uma segunda dose do mesmo imunizante dois meses após a primeira. Já o reforço deve acontecer após o quinto mês desta segunda aplicação.
Para as mulheres que engravidaram após o recebimento da primeira dose da Johnson & Johnson, a Febrasgo orienta que elas completem o calendário vacinal (2ª e 3ª doses) com o imunizante da Pfizer, seguindo os mesmos intervalos indicados pelo Ministério da Saúde caso tivesse recebido a vacina depois de descobrir a gravidez.