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Campanhas de multivacinação e contra poliomielite começam segunda (5)

Entenda quais são os cuidados que pais com crianças pequenas precisam ter na hora de se dirigir até os postos de saúde.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 5 out 2020, 10h59 - Publicado em 5 out 2020, 10h54

Em 2019, as principais vacinas não chegaram até o número de crianças que o governo previa. Esse fato acarretou nos menores índices de cobertura vacinal na história do país e é preciso reverter o cenário. Nesta segunda-feira (5), começam as Campanhas Nacionais de Vacinação contra a Poliomielite e também de Multivacinação.

Disponível em diferentes postos de saúde ao redor do país, a vacina contra a Poliomielite é destinada a crianças de um a cinco anos, com o objetivo de a doença não voltar a ser recorrente em território brasileiro. A campanha dura até o dia 30 de outubro, tendo seu ápice no dia 17, data da mobilização nacional à vacina. Até o fim da ação, o governo espera que pelo menos dez milhões de crianças estejam vacinadas, o que resultaria em 95% de população infantil protegida.

 

Junto com o combate à Poliomielite, inicia-se a Campanha Nacional de Multivacinação. Ela tem como objetivo fazer com crianças e adolescentes menores de 15 anos tenham a caderneta de vacinação atualizada, recebendo doses de vacinas que faltam ou que nunca receberam. Estarão disponíveis 18 tipos que constam no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

Como manter a vacinação em dia em tempos de coronavírus

Os números menores do que o esperado de crianças vacinadas tendem a sofrem ainda mais prejuízo pela pandemia do novo coronavírus. Só que o reforço de instituições de saúde infantil, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em conjunto com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), é de que a vacinação precisa estar em dia para que outras doenças erradicas no país não voltem a aparecer ao mesmo tempo que a Covid-19.

Para isto, é preciso que os adultos tenham alguns cuidados em mente na hora de levar as crianças até os postos de saúde. O primeiro deles é optar por locais próximos de casa e evitar horários de pico. Ligue para o local para entender qual tem sido o intervalo que idosos têm ido com mais frequência e procure evitá-lo.

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A SBP e SBIm também sugerem vacinações em lugares alternativos que tendem a se oferecer para as campanhas, como igrejas, clubes e até mesmo escolas que estão fechadas em decorrência da pandemia. E se na ida para vacinar o seu bebê contra a poliomielite, ele puder receber doses de combate a outras doenças, é recomendado que isso seja feito. Assim, as saídas de casa são reduzidas. Informe-se antes com o pediatra sobre quais doses não tem risco de serem dadas no mesmo dia, ok?

Quem puder optar pela vacinação particular, vale conferir se o laboratório escolhido não disponibiliza o serviço de home care, para que a família não precise sair de casa para a criança receber a dose necessária.

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