Uma marca de nascença de cerca de 5 centímetros. Era isso que o casal Thalia Williams e Wayne Loo-Joss, que vive na Austrália, esperava encontrar no rostinho da filha após o nascimento. Em 12 de abril deste ano, porém, quando a pequena Kahli-Mai chegou ao mundo, eles foram pegos de surpresa: a bebê tinha um tumor cancerígeno de 18 centímetros em sua face.
Poucos dias depois que nasceu, a menina foi diagnosticada com rabdomiossarcoma – que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), corresponde a uma taxa entre 4 e 5% dos tumores malignos na faixa etária pediátrica. Os principais locais em que surge são cabeça e pescoço, sistema urinário e extremidades.
Após a notícia completamente inesperada (já que os pais haviam sido informados inicialmente que não havia motivo para preocupação), a bebê começou o tratamento contra o tumor que cresceu ao longo de 20 semanas, enquanto ela ainda estava no útero da mãe.
Kahli-Mai passou por uma cirurgia, entretanto os médicos não conseguiram remover todas as células cancerígenas. Diante disso, a família se prepara para viajar para fora do país, em busca de um tipo de radioterapia que não é oferecido na Austrália. “É difícil, mas é o que temos que fazer”, disse Thalia em entrevista ao site The Advertiser. Embora já sejam cerca de cinco meses nessa batalha, a mãe afirma que ainda não aceitou totalmente a realidade, ainda que tente se manter forte.
Hoje, eles vivem em alojamentos temporários – outra preocupação constante, sobretudo quando pensam no retorno após o tratamento da filha no exterior. Para ajudá-los, um parente criou uma vaquinha online. Até agora, já foram arrecadados mais de 8.600 dólares australianos (aproximadamente 28.400 reais).