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Vídeo impressionante mostra feto de 10 semanas em gravidez ectópica

Assista às imagens raras que já acumulam milhares de visualizações nas redes sociais.

Por Carla Leonardi
23 jun 2022, 11h21

Um vídeo publicado no TikTok da ginecologista, obstetra e especialista em fertilidade Allison Rodgers tem chamado a atenção. Nas imagens raras, é possível ver com extrema nitidez um feto de dez semanas na barriga da mãe. Embora os olhos não estivessem desenvolvidos, outros órgãos já se formavam.

Infelizmente, porém, tratava-se de uma caso raro e que não poderia seguir a termo. Segundo Rodgers, o vídeo faz parte de um estudo publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology que revela o desenvolvimento do feto no que a médica chama de “canto” do útero, ou seja, fora da cavidade principal. Esse tipo de gestação é chamada de ectópica e traz graves riscos à mãe e ao bebê. Por isso, a gravidez precisou ser interrompida.

@dr.allison.rodgers

#pregnancy #pregnant #fetus #ttc #ectopicpregnancy https://www.ajog.org/article/S0002-9378(22)00004-7/fulltext#relatedArticles

♬ original sound – Dr. Allison Rodgers

Gravidez ectópica

Estima-se que por volta de 1% da população feminina seja atingida por esse problema, causado, principalmente, por anormalidades, infecções ou inflamações nas trompas de falópio, impedindo que o óvulo se instale na cavidade uterina. Todas as mulheres estão suscetíveis a ele, mas histórico de tabagismo, endometriose, clamídia e outras inflamações pélvicas tendem a aumentar o risco.

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O diagnóstico, em geral, acontece por meio do ultrassom transvaginal e pode ser indicado pelas baixas dosagens do hormônio Beta HCG. Quanto mais cedo se descobre, melhor, já que a gravidez ectópica não pode ir adiante e precisa ser interrompida por tratamento medicamentoso, que promove a reabsorção do embrião pelo corpo (quando ele ainda tem menos de 4 cm e não apresenta batimentos cardíacos), ou por procedimento cirúrgico. Nesse segundo caso, é feita uma laparoscopia para remover o embrião e reparar a área danificada, tentando preservar a trompa afetada.

Ainda que essa tuba uterina não possa ser recuperada, é possível engravidar futuramente de forma natural. Porém, as chances de uma nova gravidez ectópica podem ser maiores do que na população geral. Por isso, é essencial o acompanhamento médico para realizar exames antes da próxima gestação.

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