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Maternidade após os quarenta: como a fertilização in vitro ajuda a reduzir os riscos de perda gestacional

Desafios da maternidade após quarenta anos: entenda como ter uma gestação segura e saudável

Por Redação Pais e Filhos
30 ago 2025, 07h00
grávida sentada em consulta médica
 (Divulgação/Pinterest)
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A gravidez após os quarenta anos é uma realidade cada vez mais comum, embora exija cuidados especiais. Nessa faixa etária, a chance de interrupção espontânea da gestação aumenta significativamente: aproximadamente quatro em cada dez gestações naturais terminam antes do fim do primeiro trimestre. Porém, uma alternativa tecnológica pode ser uma grande aliada nesse processo: a fertilização in vitro (FIV).

Se você está considerando a maternidade nessa fase da vida ou quer entender melhor as opções disponíveis, confira os principais pontos sobre os desafios e soluções atuais.

Por que o risco de perda gestacional aumenta com a idade?

Com o passar dos anos, os ovócitos da mulher sofrem alterações cromossômicas que aumentam a chance de perdas no início da gestação. Essas alterações resultam em embriões com número incorreto de cromossomos, o que dificulta o desenvolvimento saudável do bebê.

Fertilização in vitro: uma estratégia para reduzir riscos

A FIV consiste na coleta dos óvulos e espermatozoides para a fecundação em laboratório, seguida da transferência do embrião ao útero. Um avanço importante nesse método é a análise genética dos embriões antes da transferência, chamada PGT-A, que permite identificar alterações cromossômicas e selecionar embriões com maior potencial de sucesso.

Opção pela doação de ovócitos

Para mulheres cuja qualidade dos óvulos não é ideal, a doação de ovócitos é uma alternativa eficaz, aumentando as chances de gravidez independentemente da idade. No entanto, mesmo com essa opção, a gravidez após os cinquenta anos envolve riscos maiores para a mãe e o bebê, como hipertensão, diabetes gestacional e parto prematuro.

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Acompanhamento e cuidados após a transferência

Após a transferência do embrião, o teste de gravidez pode ser realizado cerca de 10 a 14 dias depois, para detectar a presença do hormônio HCG. A gravidez segue normalmente, mas cuidados adicionais são recomendados, como manter hábitos saudáveis e monitorar níveis de nutrientes importantes, como a vitamina D, que pode influenciar a implantação do embrião.

A importância do diálogo com o médico

Manter uma comunicação aberta com o profissional de saúde é essencial para esclarecer dúvidas e garantir um acompanhamento adequado, tornando a jornada da maternidade, em qualquer idade, uma experiência segura e acolhedora.

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