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Grávida, Isis Valverde aparece loira e causa na web: pode tingir o cabelo?

Enquanto algumas pessoas aprovaram a mudança da atriz, outras afirmaram que a atitude foi irresponsável. Entenda o caso e veja a opinião de uma médica.

Por Da Redação
Atualizado em 25 Maio 2018, 16h48 - Publicado em 25 Maio 2018, 16h19

Na tarde desta sexta-feira, 25, Isis Valverde levou os fãs à loucura. Isso porque a atriz, que está grávida do primeiro filho, apareceu no Instagram com os cabelos supostamente tingidos de loiro. “Mudei, casei e me reinventei”, afirmou na legenda da publicação. Ela também colocou algumas hashtags que dão a entender que a produção faz parte de um novo trabalho.

Nos comentários, muitos usuários debateram sobre o novo visual da artista, que gerou um grande questionamento: pode ou não tingir as madeixas durante a gestação? “Você não pensa na saúde do próprio filho? Nem tem medo? Mesmo um médico dizendo que sim, por medo de acontecer algo com o meu filho, eu nunca faria isso! Você é mãe mesmo? O bebê nem nasceu e você não provou o amor pela vida e saúde dele”, logo criticou uma seguidora.

Já outras pessoas aprovaram a mudança da atriz e saíram em sua defesa. “Você está linda! Quando fiquei grávida, o meu obstetra falou que eu só poderia usar tinturas sem amônia e depois dos três meses de gestação”, afirmou uma mulher. “Gente, se ela pintou é porque pode, né? Ela não ia ser doida de fazer algo para prejudicar o bebê”, comentou uma fã de Isis.

Apesar de toda a polêmica, a atriz não pintou as madeixas de fato. Na verdade, ela está usando uma peruca feita pela Perucaria. Tanto que a marca, que é de São Paulo, fez questão de compartilhar a imagem da gravidinha nas suas redes sociais. Aos poucos, a informação está se espalhando pela postagem de Isis, o que tem tranquilizado as pessoas – e muitos palpiteiros de plantão, que tinham atacado a atitude dela.

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Afinal, pode ou não?

Pintar o cabelo durante a gravidez é uma questão que gera muitas dúvidas e divide a opinião dos médicos. “Grávidas podem fazer isso contanto que usem tintas específicas sem amônia e metais pesados (por exemplo, chumbo e arsênio) – como os tonalizantes e as hennas. Para garantir a segurança da mãe e do bebê, o procedimento só é recomendado após as 12 semanas de gestação“, defende Fabiane Sabbag Corrêa, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, de São Paulo.

A recomendação também se mantém para a fase do aleitamento materno. Segundo a médica, geralmente os especialistas seguem a mesma orientação da gravidez porque não há estudos suficientes que mostram o risco da química da tintura passar pelo leite materno e, consequentemente, afetar a criança. “Na dúvida, a precaução deve ser seguida e as tinturas normais podem ser usadas somente quando a amamentação for finalizada”, comenta a profissional.

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