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Sintomas de gravidez: 7 sinais de que pode ter um bebê a caminho

Especialistas explicam os primeiros indícios de que, em breve, você será mãe e os exames que confirmam a gestação. Confira!

Por Luciana Fuoco (colaboradora)
Atualizado em 1 jun 2020, 18h28 - Publicado em 27 nov 2017, 20h26

Em algum momento da vida, boa parte das mulheres se faz a pergunta “Será que estou grávida?”. Para ajudá-la nessa descoberta, listamos os principais sintomas da gravidez. Vale ressaltar que grande parte deles começa a dar as caras 12 dias após a concepção.

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1. Atraso menstrual

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É o sinal mais clássico de que você está grávida, principalmente se seu ciclo é regular. Isso acontece porque todos os meses o endométrio, a camada interna do útero, se prepara para receber o óvulo fecundado: fica supervascularizado para servir de solo fértil para o embrião. Quando a gravidez não acontece, numa explicação bem simplificada, essa camada supervascularizada é descartada. E daí ocorre a menstruação. Agora, quando se dá a fecundação, o endométrio recebe a mensagem para ficar ali, quietinho, porque o futuro bebê está chegando. O mensageiro, digamos, é um hormônio chamado hCG, produzido unicamente pelo embrião.

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2. Enjoos e vômitos

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Algumas mulheres já sentem os primeiros desconfortos duas semanas após a fecundação – e eles costumam durar por até três meses, em média. O mal-estar costuma ser mais intenso no período da manhã, ao acordar. O culpado de tudo isso são os hormônios envolvidos na gestação. Eles causam, por exemplo, o aumento da produção de saliva, que, em excesso, leva ao desconforto na boca e ao mal-estar no estômago.

3. Sonolência, diminuição do trânsito intestinal e sensação de estômago cheio

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Você come e logo depois sente um sono quase insuportável, o intestino também fica preguiçoso e você fica supersaciada. Todos esses sintomas comuns têm a mesma causa: a ação da progesterona no organismo. O hormônio aumenta sua ação no corpo quando estamos grávidas. Ele provoca não apenas sonolência: também reduz os reflexos e a memória. No intestino, diminui os movimentos peristálticos. É por isso que é tão comum as mulheres grávidas sofrerem pequenos acidentes de trânsito causados por desatenção. Ou almoçar e serem tomadas por uma onda de sono a ponto de se tornar até mesmo incapazes de conversar.

4. Manchas na pele

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Ao engravidar, a mulher tem um aumento da produção de melanina, já nos primeiros dias de fecundação. Por causa disso, algumas mulheres percebem uma leve alteração na coloração dos mamilos, que se tornam mais escuros, ainda nas semanas iniciais da gravidez. Essa pigmentação tende a se intensificar conforme a gestação avança e atinge mamilos e abdômen, formando uma linha vertical. Caso tome sol em excesso, é comum o aparecimento também de manchas no rosto.

5. Inchaço das mamas

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A partir da sexta semana após a fecundação, é possível perceber o aumento nas mamas. Elas ficam inchadas e sensíveis, algo similar ao que ocorre no período pré-menstrual. O mamilo também se torna mais sensível e escurecido. Isso acontece devido à associação de dois hormônios: o estrógeno, produzido pela placenta, e a prolactina, produzida pela hipófise.

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6. Vontade de fazer xixi a toda hora

É muito comum o aumento da frequência urinária. Isso se dá por causa da compressão da bexiga pelo útero, que diminui a sua capacidade como reservatório.

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7. Cólica e sangramentos

No início da gravidez, os sintomas são muito similares aos que a mulher experimenta no período pré-menstrual. A causa disso é o início dos processos de aumento no tamanho do útero e de vascularização para nutrir o feto. Nessa fase (primeiras semanas), podem acontecer, inclusive, pequenos sangramentos. A culpa é da implantação do embrião na parede do útero.

Como confirmar a gravidez

Os principais exames para diagnosticar a gravidez são os de sangue e o de urina. Ambos buscam a fração beta do hormônio hCG (por isso o exame se chama Beta hCG), que é produzido pela placenta e circula no organismo a partir do décimo dia de fecundação. Saiba quais as diferenças entre os testes mais utilizados:

Fontes

Médica Ana Paula Aldrighi, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, em São Paulo; médica Anna Maria Bertini, professora do departamento de obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); médico Antonio Júlio Sales Barbosa, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Catarina, em São Paulo; médica Márcia Pereira de Araújo, ginecologista e obstetra do Hospital Pérola Byington e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

(Juliana Pereira/Bebê.com.br)
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