Whindersson Nunes canta “Baby Shark” e acalma criança em show
Ao ver que algumas pessoas da plateia estavam reclamando do choro da pequena Isabela, o humorista interrompeu a apresentação para entreter a menina.
Em tempos em que crianças têm sido barradas em ambientes de convivência social, a atitude de Whindersson Nunes chamou a atenção. Na última segunda-feira (9), o humorista fazia um show em Paris, na França, quando a pequena Isabela Rodrigues, de 2 anos, começou a chorar na plateia. O artista, ao perceber o que estava acontecendo, interrompeu sua apresentação para cantar “Baby Shark” e acalmar a menina.
“Pessoal, tem um bebê chorando, vamos cantar para ela se acalmar”, disse, e foi logo acompanhado pelo coro da plateia.
https://t.co/uRRJNOQmjE pic.twitter.com/VQBhyEo5Ih
— 🇧🇷rumo ao hexa (@GarnierLopes) May 10, 2022
Em sua rede social, o pai de Isabela, Ian Rodrigues, comentou a situação e disse que, apesar das reclamações de algumas pessoas que estavam assistindo ao show, agradecia pela compreensão de Whindersson. Em resposta ao pai, o artista reforçou a ideia de que todos têm o direito de se divertir, inclusive com crianças. “No meu show vocês não precisam se preocupar em me atrapalhar”, escreveu.
Não foi nada chato irmão, que isso, todo mundo tem o direito de sair e se divertir, cuidar de bebês de colo não é uma coisa fácil, mas no meu show vcs não precisam se preocupar em me atrapalhar, pelo contrário, seja bem vindos 🥰 https://t.co/o76lrFzuVt
— Whindersson (@whindersson) May 10, 2022
Porém, apesar da compreensão do humorista, a repercussão nas redes sociais trouxe diversos comentários criticando a presença da criança, reacendendo a discussão sobre o movimento “childfree” (livre de crianças, em inglês), que esteve em pauta no mês de abril, após a atriz e fotógrafa Marcelle Cerutti ter sua presença barrada em um bar de São Paulo por estar acompanhada de seu filho.
A discussão, que certamente ainda está só começando, chama a atenção para a noção de que a infância é parte do desenvolvimento humano e de que mães e pais devem ter o direito de frequentar ambientes sociais com suas crianças, cabendo apenas a eles julgar o que é adequado ou não a seus filhos.