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Rafa Brites: “Delegar é uma grande dificuldade da maternidade”

Mãe de primeira viagem, a apresentadora revelou seus desafios e o que a surpreendeu com a chegada de Rocco. Confira!

Por Nathália Florencio
Atualizado em 7 set 2017, 05h38 - Publicado em 6 set 2017, 22h07

Aos 28 anos, ter um filho não estava nos planos de Rafa Brites, que descobriu a gravidez após fazer um teste de farmácia no aeroporto. A novidade acabou transformando a vida dela – assim como acontece com qualquer mulher que se vê diante dessa situação. E, desde a gestação, ela não deixou de compartilhar o que pensava a respeito da maternidade.

Após o nascimento de Rocco, fruto de seu relacionamento com Felipe Andreoli, não foi diferente. Muito autêntica, a apresentadora sempre falou abertamente sobre o que enfrentou no parto, na amamentação, sobre a importância da presença do pai nos cuidados com o bebê, licença-maternidade… Na última terça-feira, 5, durante evento da Pampers, Rafa deu mais detalhes sobre os desafios – e alegrias – de assumir o papel de mãe. Confira abaixo o bate-papo exclusivo com o Bebê.com.br:

Desde que o Rocco nasceu, você compartilhou diversos detalhes sobre suas experiências na maternidade, como a amamentação. Mas qual foi sua maior dificuldade?

Rafa Brites (R.B.): Acho que o maior desafio como mãe não é nada prático, não é a amamentação, não é a privação de sono, nada disso. Acho que é um desafio psicológico mesmo, de você conseguir organizar os seus sentimentos como mãe, essa explosão de amor que vem e fazer com que você consiga cuidar do seu filho sem protegê-lo demais. Eu senti que eu tinha uma proteção muito grande, de não querer que ninguém trocasse as fraldas, que ninguém desse banho… Então, acho que o mais difícil é você abrir mão um pouco e delegar, deixar outras pessoas também cuidarem do seu filho.

Tendo esse lado superprotetor, como você lidou com os comentários que recebeu nas redes sociais ao publicar um pouco da sua rotina? 

R.B.: Eu tento falar mais sobre a minha visão como mãe e não sobre a vida dele [do Rocco] em si. E vejo que as pessoas me apoiam muito, não tenho muitos haters. Na verdade, sempre falo com muito amor sobre minhas decisões. E acho que nós, como mães, precisamos respeitar mais as decisões de outras mães, daquelas que amamentam por mais ou menos tempo; de quem decide ter parto humanizado em casa, cesárea, parto normal… O mais importante é a gente criar uma rede de mães que compartilham e não que julgam as opções de cada mãe.

Essa empatia nem sempre está mesmo presente entre as mães. O que você acha que falta no universo materno?

R.B.: As mulheres precisam ter uma rede maior. Quando a gente fica grávida, a gente se comunica muito com as nossas mães, que são de outra geração, com as nossas avós, as nossas tias… Eu, por exemplo, participo de um grupo de grávidas que tiveram bebê no mesmo mês que eu. Então, a gente passou por tudo junto. Às vezes, você está com uma dor no peito e as outras mães [que tiveram filho há mais tempo] esquecem. É legal você contar com alguém que também está passando por aquilo na madrugada… É importante ter essas comunidades, para juntar mães que estão passando pela mesma coisa no mesmo momento.

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É comum a gente comparar expectativas x realidades da maternidade. O que surpreendeu você negativamente e positivamente após a chegada do Rocco?

R.B.: Eu achei que a criança não dormia no começo, nos três primeiros meses, mas o Rocco já está com sete meses e ainda não dorme. Ao mesmo tempo, achei que demorava mais para o bebê interagir com a mãe. Eu senti que com três meses ele já tinha trocas comigo, eu já sabia quando ele estava sorrindo… Eu já entendi muito rápido o meu filho. Achei que era só com 1 aninho que você conseguiria brincar com o bebê, que o bebê de colo durasse mais tempo. O Rocco já está querendo ficar em pé e essa parte é muito legal, gosto muito dessa interação.

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