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Quais são os melhores países do mundo para criar os filhos?

Veja as nações que proporcionam as condições mais adequadas para as crianças, de acordo com dados compilados pelo Unicef

Por Carla Leonardi
27 fev 2023, 14h32

O BBC Travel – site da rede de comunicação inglesa – divulgou neste mês uma lista com os cinco melhores países para criar os filhos no mundo. O ranking foi estabelecido a partir de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de 2022, que traz uma grande variedade de dados, como leis de licença-maternidade/paternidade, qualidade da educação, condições urbanas, entre outros.

Vale lembrar que as informações são relativas, em sua grande maioria, aos nativos de cada nação. Isso significa que não necessariamente famílias de imigrantes usufruam das mesmas possibilidades, mas já dá uma ideia geral de como é ser criança nos países em questão. Vamos à lista!

1. Japão

Imagine seus filhos indo à escola e voltando sozinhos a partir dos seis anos, sem que isso cause qualquer tipo de preocupação. É o que acontece com grande frequência no Japão, inclusive em grandes cidades, como Tóquio. Os índices baixíssimos de homicídios e acidentes de trânsito ajudam a colocar o país em destaque na lista, e são acompanhados pelas baixas taxas de obesidade infantil, poluição do ar e da água, e também de mortalidade de crianças. Ter um dos melhores sistemas educacionais do mundo é outra característica que chama a atenção, além da licença-parental que dura cerca de 12 meses.

2. Estônia

No leste europeu, o país que não está, em geral, entre os primeiros a serem lembrados como possível destino das famílias, apresenta menos poluição do ar, sonora e menos pesticidas do que praticamente todas as nações ricas. Ter a segunda menor taxa de bebês nascidos abaixo do peso também é um ponto muito positivo para a Estônia, que se destaca ainda pelo sistema educacional, que vai desde as disciplinas tradicionais até o trabalho com habilidades socioemocionais.

Vale ainda a menção à licença-familiar: são 100 dias de licença-maternidade, 30 de licença-paternidade e mais 475 de licença-parental remunerada a ser dividida pelos pais até a criança completar três anos.

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Criança no playground do parque
(d3sign/Getty Images)

3. Espanha

Que tal criar seus filhos na península ibérica? A Espanha teve a melhor classificação em relação ao ambiente ao redor dos pequenos e se destacou pelo bem-estar oferecido a eles – apesar de apresentar níveis um pouco mais baixos em serviços sociais, de saúde e de educação. Segundo imigrantes ouvidos pela BBC, a integração das crianças à cultura espanhola e a fácil convivência com adultos é um dos principais pontos a ser ressaltado. A licença-maternidade é de 16 semanas com salário integral e, depois, há a possibilidade de uma licença não remunerada por até três anos.

4. Finlândia

Sim, o inverno lá é rigoroso, mas os números obtidos pelo Unicef indicam ser um bom lugar para os pequenos viverem. Com um ambiente com pouca poluição, trânsito seguro e muitas áreas verdes, tem ainda um dos melhores desempenhos do mundo na alfabetização de crianças, baixíssima taxa de mortalidade infantil e licença-parental generosa: depois de 8 semanas de licença-maternidade remunerada, os pais podem dividir entre si outros 14 meses também remunerados.

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5. Holanda

Considerada pelo Unicef o país a oferecer mais bem-estar aos pequenos, a Holanda é número 1 em saúde mental infantil. A cultura educacional holandesa, que dá ênfase à socialização e aos trabalhos comunitários, é um dos principais fatores que leva ao destaque da nação. Lá, a licença-maternidade remunerada de 16 semanas e a paternidade de 6 podem ser acrescidas de uma licença não remunerada até que a criança complete 8 anos.

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