A australiana Sheree Psaila, de apenas 22 anos, nasceu com Artrogripose Múltipla Congênita (AMC), uma condição rara que afeta as articulações do corpo e pode causar fraqueza muscular e fibrose. Ela já passou por 20 cirurgias durante a vida e os seus pais chegaram a ouvir dos médicos que a filha sequer resistiria até o primeiro aniversário.
Contrariando expectativas, Sheree não só sobreviveu como saiu da cadeira de rodas e deu os primeiros passos aos 5 anos, foi para a faculdade e ainda realizou o sonho da maternidade. Durante a universidade, ela conheceu Chris, seu atual marido, que tem uma doença genética que compromete a coluna.
Em março de 2015, eles se casaram e começaram os planos de aumentar a família. Sheree engravidou, mas perdeu o bebê por um aborto espontâneo. Apesar do trauma e dos médicos dizerem que ela não seria capaz de gerar um filho biológico, o casal continuou tentando. E, um ano depois de oficializarem a união, eles receberam a notícia da chegada de Hayden. O pequeno nasceu saudável e veio ao mundo por meio de uma cesariana, pesando cerca de 2,5 kg.
Apesar da felicidade, Sheree revelou que não é fácil ser mãe e que em muitos momentos se sente frustrada: “Às vezes ele chora e eu não posso alcançá-lo para pegá-lo. Eu tenho que esperar para alguém entregá-lo para mim”, disse à CNN. Ela também revelou que fica triste quando as pessoas acham que ela é irmã mais velha do seu filho e subestimam sua capacidade intelectual.