Material escolar: a melhor época para comprar e como economizar

Dá vontade de chorar toda vez que você recebe a lista de itens que seu filho vai precisar usar no colégio? Calma, que a gente ajuda!

Por Da Redação
Atualizado em 13 dez 2023, 08h42 - Publicado em 27 dez 2022, 11h56
mochila aberta com cadernos e canetas aparentes. Ao lado, livros sob um porta-lápis com tesoura e lápis. Ao lado, um minicarrinho de compras com canetinhas e um bloco dentro
 (Nikita Burdenkov/Getty Images)
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Começo de ano é mesmo aquele aperto! São impostos pesados, matrícula das crianças, compra de uniforme e a temida lista de material escolar. Há instituições que são mais sucintas nos pedidos. Já outras… Criam verdadeiros rombos no orçamento familiar! Se o colégio do seu filho está mais próximo da segunda opção, respire fundo e, antes de ir às compras, veja as dicas que listamos abaixo, com ajuda da planejadora financeira Fernanda Prado, de Salvador (BA).

1. Planeje-se com antecedência

Este ano já foi, mas fica a dica para o próximo: “Quanto mais longe dos meses em que há a maior demanda de material escolar, que são dezembro e janeiro, há mais ofertas e opções de produtos, o que ajuda a economizar”, explica a especialista. O ideal é que os pais se programem para comprar, pelo menos parte dos itens, em agosto ou setembro, por exemplo. Ok, nesse período, as escolas ainda não forneceram a lista exata de materiais necessários – mas você pode investir naquelas opções previsíveis, como lápis, borracha, canetas, cadernos, mochila e estojo.

2. Fique de olho no orçamento

“Existem os gastos frequentes, que são aqueles do dia a dia, que temos todos os meses, como supermercado, lazer, moradia e mensalidade da escola, entre outros. E existem os gastos eventuais ou pontuais, que acontecem, em geral, semestralmente ou uma vez por ano, incluindo a compra do material escolar”, descreve Fernanda. Normalmente, só nos lembramos dessas despesas sazonais quando elas chegam, mas é sempre importante estar preparado para lidar com tais custos.

O ideal, segundo a planejadora financeira, é listar todos eles, somar o valor total estimado e dividir por doze, que é o número de meses que temos por ano. Assim, quando chegar a hora de pagar a dívida, você já terá o montante separado. Além disso, em algumas lojas, comprando à vista é possível ter descontos vantajosos.

3. Pesquise, pesquise e pesquise

Não tem jeito! Quem quer economizar precisa pesquisar. Antes de comprar, verifique os preços da maioria dos itens necessários em diferentes estabelecimentos (físicos e virtuais) para ver onde os valores estão mais atrativos.

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(Cavan Images/Getty Images)
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4. Atente-se aos gastos “invisíveis”

Quando estiver fazendo a pesquisa, coloque tudo na ponta do lápis. “Por exemplo: ao comprar pela internet, veja se vale a pena dividir a lista em sites diferentes ou adquirir tudo no mesmo lugar, ainda que alguns dos produtos sejam mais caros, por conta do frete”, recomenda Fernanda. Em lojas físicas, considere o tempo que você vai precisar, o combustível e o valor do estacionamento (caso seja pago). Só depois de destrinchar todos esses gastos é possível tomar a melhor decisão – e a mais econômica de verdade. Lembre-se também de escolher os itens não apenas pelo preço, mas também pela qualidade. Não adianta pagar mais barato se, em poucas semanas, será preciso comprar tudo de novo, certo?

5. Reaproveite 

Verifique o que foi usado no ano anterior (inclusive pelo filho mais velho ou por outros alunos na escola) e que, por estar em bom estado, pode ser reutilizado. Alguns colégios têm grupos de pais no WhatsApp, justamente para trocas e repasses de material e uniforme. “É uma ótima opção para a economia e também para o meio-ambiente”, diz a especialista.

6. Invista em descontos coletivos

Sabe aquela máxima de que “juntos somos mais fortes”? Ela é totalmente válida para quem busca economizar no material escolar. “É uma boa prática os pais se organizarem para comprar juntos e, com isso, pleitear descontos em virtude da aquisição de uma quantidade maior de produtos. Isso abre margem para negociação”, explica Fernanda. “Além disso, são mais pessoas pesquisando. Às vezes, alguém descobre um estabelecimento com preços melhores e avisa o grupo”, acrescenta.

7. Levar o filho às compras? Pode, sim!

Na verdade, depende, sobretudo, da idade e da capacidade dele de compreender o que está acontecendo. “Caso seja possível sentar com a criança, explicar, falar sobre o processo de compra, de pesquisa de preço e como tudo vai acontecer, é uma ótima ideia, porque é uma oportunidade de educação financeira”, lembra a profissional. Afinal, nessa ocasião, seu filho pode começar a entender sobre orçamento e comparação de valores.

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“Vale até dar opção para a criança escolher alguns itens. Um caderno, por exemplo. Você pode pegar duas ou três opções – que estejam dentro das suas possibilidades de gastos – e perguntar qual ela prefere, levando em conta tudo o que foi dito antes”, diz Fernanda. Aí, o pequeno decide se quer o caderno que tem o personagem de que ele mais gosta na capa ou outro, com uma estampa mais simples ou até neutra, para sobrar dinheiro para comprar uma caixa maior de lápis de cor, por exemplo.

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