Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso estão juntos há 9 anos. Eles se casaram em março de 2010 e 6 anos depois anunciaram que a família tinha aumentado. Ao fazer uma reportagem em Malawi, na África, para o programa “Domingão do Faustão”, a artista conheceu Chissomo – apelidada de Titi – e tudo mudou.
“Eu estava em um momento em que queria trabalhar, não pensava em engravidar, em ter filhos. Eu só queria trabalhar e filho mais pra frente e, de repente, eu me vi mãe. Eu me tornei mãe sem querer ser e sem estar preparada”, revelou a atriz ao apresentador da Rede Globo.
A partir desse encontro – ou, como gosta de dizer a mãe, reencontro -, o casal deu início aos processos burocráticos para adotar a pequena e trazê-la para o Brasil. Deu certo: em maio de 2016, Titi finalmente conheceu a sua casa no Rio de Janeiro.
Em um evento realizado pela marca Johnson & Johnson na última sexta-feira, 23, Giovanna e Bruno concederam uma entrevista exclusiva ao Bebê.com.br. Os atores falaram sobre exposição, a relação que têm com a filha e as referências que trazem para ela. Confira o bate-papo:
Giovanna, você tem uma boa relação com a sua mãe e faz questão de dizer que são amigas. Você pretende ter esse mesmo vínculo com a Titi?
Giovanna Ewbank (G.E.): A relação com a minha mãe é linda. A gente tem muita amizade e acho que tudo o que ela me passou na infância, na adolescência e até hoje são coisas que tento passar para a minha filha também. E, sim, espero que eu tenha um vínculo com a Titi assim como eu tenho com a minha mãe.
Bruno, a Giovanna comentou no canal do YouTube (GIOH) que a Titi sente uma proteção maior quando está perto de você. Como é a relação de vocês? Você é aquele pai mais brincalhão?
Bruno Gagliasso (B.G.): Eu não sei se sou o mais brincalhão, mas procuro ser o melhor pai possível. Isso me deixa feliz.
G.E.: Ele não mede esforços para estar com a filha, para estar sempre presente. Por exemplo, ele veio ontem para São Paulo, voltou [para o Rio de Janeiro] para ficar com a Titi, foi para Cuiabá e hoje já está aqui em São Paulo de novo. Às vezes ele viaja o dia todo só para poder ficar 5 horas com a nossa filha antes de ir para Cuiabá filmar. Ele é um pai muito esforçado.
Essa era outra coisa que eu queria perguntar: como a rotina de vocês é muito corrida e envolve viagens, como vocês fazem para conciliar os compromissos profissionais com a Titi?
B.G.: A gente dá o nosso jeito. O negócio é querer estar junto, fazer diferente e se esforçar.
G.E.: Até porque essa [a família] é a nossa prioridade, né?
As pessoas adoram a Titi, mas como vocês lidam com essa exposição? Ela é uma criança… Vocês explicam essa questão para ela?
B.G.: Ainda é cedo, mas acho que ela já está percebendo. A Titi não tem Instagram, nenhuma rede social, então também não tem muita ideia em relação a isso.
Mas quando vocês passeiam com ela, o assédio é grande?
B.G.: É e é impressionante. As pessoas têm muito carinho por ela. O que, ao mesmo tempo, deixa a gente feliz: saber que ela é tão amada e querida.
G.E.: [É muito bom saber] que as pessoas gostam da nossa filha. É lógico que ficamos felizes, mas também tentamos blindá-la de alguma maneira para que não interfira na vida pessoal dela.
Os pais sempre falam que o casamento muda – e muito – com a chegada dos filhos. É verdade? Foi assim para vocês?
B.G. e G.E.: Sim! Muda muito.
B.G.: Mas não só o casamento, tudo muda: a concepção que você tem de cada coisa. É impossível falar que não há mudanças.
Mas às vezes os pais discordam sobre a criação dos filhos… Quem de vocês é mais bravo?
G.E.: Eu acho que eu sou mais…
B.G.: Você é chatinha, né? Mentira [risos]!
G.E.: É, eu sou mais pulso firme. Ele é brincalhão, mas também é pulso firme nas horas que tem que ser. A gente mescla muito.
B.G.: Eu acho que não tem regra para isso. Acho muito clichê falar ‘ele é isso. Ele é aquilo’. Estamos aprendendo e nos conhecendo juntos. Cada família é uma: as pessoas são singulares e diferentes umas das outras.
No Carnaval, vocês levaram a Titi para Salvador, para o Bloco Ylê Aiyê em uma festa que celebra a beleza negra. Vocês sempre tentam trazer referências para que ela se sinta representada? Como fazem isso?
B.G.: Ela amou [o Carnaval]! A Titi tem grandes referências.
G.E.: A gente sempre está apresentando referências para ela: mostrando livros, contando histórias… A Titi tem várias bonecas negras e ela se reconhece nelas e nos livros em que os personagens principais são negros. Então a gente tem esse trabalho e se preocupa muito em trazer essa representatividade para dentro de casa. Tanto que fomos para a Bahia, fizemos questão de levá-la no Ylê e hoje vemos que ela se reconhece muito.