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Ela foi recusada em uma empresa simplesmente por ser mãe

Sonia foi a ÚNICA finalista para uma vaga concorrida, mas a empresa achou que ela não conseguiria exercer o cargo tendo dois filhos pequenos.

Por Júlia Warken
Atualizado em 8 fev 2017, 16h57 - Publicado em 8 fev 2017, 15h22
 (/Arquivo Pessoal)
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A paulistana Sonia Cristina Tomiyoshi estava confiante de que conseguiria entrar na concorrida vaga de gerente financeiro e de controladoria numa empresa para a qual havia se candidatado. E não é para menos! Passadas as etapas de seleção, o RH chegou a dizer que ela era a única finalista realmente apta ao cargo. 

Mas aí veio a reviravolta. “Na metade do processo a empresa decidiu que iria reiniciar tudo de novo, para buscar outros profissionais com o perfil mais próximo ao meu. Neste período eles me disseram que eu era a única candidata finalista. Na semana passada fui informada que, apesar de eu ter sido extremamente bem avaliada, a empresa achava que o fato de ter filhos pequenos prejudicaria meu desempenho profissional”. 

Sem meias palavras, a empresa dispensou Sonia pelo simples fato de ela ser mãe. Profissional experiente, formada em administração de empresas e gestão financeira, com pós-graduação em controladoria e auditoria, Sonia chegou a informar o RH de que ela conta com suporte familiar e a ajuda de uma babá. Mesmo assim, ela não foi selecionada para preencher a vaga.

Chateada com a situação, Sonia fez um desabafo no Facebook, em um um grupo fechado só de mães. Rapidamente, a publicação viralizou e recebeu diversos comentários de mulheres que vivem ou já viveram a mesma situação.

desabafo

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Para ela – que é mãe do  Lucas, de 5 anos, e da Maria Lara de 1 ano e 8 meses -, é inadmissível discriminar profissionalmente uma mulher pelo simples fato de ela ter filhos. “Dedicação é uma característica que possuo desde sempre”, diz Sonia. E isso ficou mais do que comprovado quando ela tornou-se a única finalista da vaga, né? Mas, infelizmente, não há melhor palavra para definir o que se passou nesse episódio: discriminação

Mesmo inconformada com o que aconteceu, Sonia afirma que não se deixou abater e que segue buscando um novo emprego. “Esta é uma triste realidade que devemos combater. Mas eu acredito que existem inúmeras empresas que nos apoiam e possuem profissionais que, assim como eu, são mães e desejam trabalhar. Então não devemos desistir, pois através do nosso trabalho, dedicação e empenho que daremos o melhor para nossa família”. 

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