Você já ouviu falar em criança índigo? E em bebê cristal? Esses termos são largamente conhecidos no meio esotérico e espiritualista – da astrologia a doutrinas religiosas e outras – e geram muita curiosidade, embora já circulem no senso comum há algumas décadas. Para entender melhor a que eles se referem, consultamos a astróloga Yara Vieira, do Astrocentro, que explica os principais conceitos relacionados a essas nomenclaturas.
“Consideradas com dons especiais e até mesmo sobrenaturais, crianças índigo e cristais são aquelas que possuem altas habilidades, são curiosas e de temperamento forte. Além disso, são vistas como independentes e muitas vezes como ‘estranhas’ por amigos e familiares. Por apresentarem uma forte espiritualidade inata, também recebem essas nomenclaturas, mesmo que não tenham, de fato, interesse direto em áreas espirituais e religiosas”, diz Yara.
Criança índigo
Nascidas majoritariamente entre meados dos anos 1970 e início dos 80, mas ainda vindo ao mundo, as pessoas índigo chegaram à Terra como guerreiras espirituais, com o objetivo de quebrar antigas estruturas e abrir caminho para a próxima geração dos chamados “trabalhadores de luz”. “Um dos atributos mais abençoados dessas crianças é a honestidade intransigente. Elas vivem com um forte código de valores morais e instintivamente sentem a mentira e a manipulação”, explica a astróloga.
Yara conta ainda que, para quem tem a habilidade, é possível identificar uma criança índigo pela cor azul escuro (de onde vem o termo, que é sinônimo de “anil”) de sua aura embora ela não seja permanente. “Fisicamente, elas são iguais às outras crianças. Um indício é elas serem muito bonitas e terem um olhar penetrante. Também é possível identificar uma criança índigo por sua inteligência. Elas costumam ser cheias de perguntas e exigências. Além disso, são muito sensíveis, criativas e espiritualizadas”, acrescenta.
Bebê cristal
Esses indivíduos começaram a nascer depois dos anos 2000 e, segundo a astróloga, têm um perfil mais amável e tranquilo, com grande capacidade afetiva e de perdão. Muito sensíveis e criativos, apresentam forte tendência à empatia e, também por isso, muitas vezes preferem não comer carne. “São crianças com muita conexão com a natureza e tendem a gostar de pedras e cristais. Outra característica é ter lembranças de vidas passadas e começar a falar tarde”, detalha Yara.
Em relação aos traços, destaca-se a aura harmoniosa e transparente como um cristal – daí o nome. São seres humanos marcados pela pureza e pela “falta” de ego”. “São pessoas positivas, serenas, conectadas com a natureza e que têm grande facilidade de fazer com que os outros se sintam bem e aliviados apenas com a sua presença”, finaliza.