10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

O Fundo das Nações Unidas para a Infância separou ações importantíssimas para que as famílias garantam o respeito étnico e racial desde os primeiros anos.

Por Flávia Antunes
Atualizado em 29 jun 2020, 17h37 - Publicado em 29 jun 2020, 17h32
 (@unicefbrasil/Instagram)
Continua após publicidade

Bem sabemos a importância (e a dificuldade) de tratar temas complexos com as crianças. Conversar sobre assuntos como diversidade e inclusão – sempre respeitando a faixa etária e entendimento de cada um, claro, é um passo fundamental na luta contra o preconceito.

Pensando nisso, e acompanhando os movimentos antirracistas que vem acontecendo pelo mundo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) reativou a sua campanha “Por uma infância sem racismo” no início de junho. Na nova iniciativa, foram reunidas algumas ações que podem ser adotadas pelas famílias para garantir o respeito e a igualdade étnica e racial desde o começo da vida. Confere só:

10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo:

  1. As diferenças enriquecem nosso conhecimento. Eduque as crianças e estimule novas formas de trazer diversidade pra vida do seu filho, seja através de novos tipos de brinquedos, outras línguas e costumes de diferentes raças, culturas e etnias.
  2. Histórias, piadas e expressões podem estigmatizar culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer. Contextualize, explique que não tem graça e sensibilize a criança para que ela se coloque no lugar de quem está sendo alvo do ataque.
  3. Ensine seu filho a não classificar o outro pela cor da pele ou aparência.
  4. Se seu filho ou filha for discriminado, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente.
  5. Racismo é crime, denuncie! Em todos os casos de discriminação, busque defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
  6. Nas salas de aula, em casa ou em lugares públicos, proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras.
  7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnica e racial.
  8. Procure saber se o local onde você trabalha valoriza a contratação baseada na multiculturalidade e na igualdade racial. Estimule este pensamento entre seus colegas e supervisores.
  9. Cobre dos órgãos públicos de saúde e de assistência social a adoção de rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras.
  10. Ajude a escola de seus filhos a adotar uma postura que valorize e ensine sobre a história e a cultura indígena e negra.

Para divulgar o projeto, e buscar que a mensagem chegue ao maior número de pessoas possível, a UNICEF também compartilhou as dicas em sua conta nas redes sociais. A ilustração da postagem é uma fofura à parte ❤!

Continua após a publicidade

Como começou a campanha

A primeira movimentação da UNICEF no sentido de abordar a questão étnica e racial começou anos antes. A campanha “Por uma infância sem racismo” foi lançada ainda em 2011, junto com um vídeo impactante sobre os impactos do racismo e da desigualdade na vida de milhões de crianças e adolescentes brasileiros.

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    oferta

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.