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França fecha 22 escolas por causa da Covid-19 após três dias de reabertura

O ministro francês da Educação, Jean-Michel Blanquer, explicou que mais de 100 classes já tiveram as atividades suspensas por causa do coronavírus.

Por Alice Arnoldi
4 set 2020, 12h17
 (Vladimir Vladimirov/Getty Images)
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O tema da volta às aulas continua desafiador. Na sexta-feira (4), o ministro da Educação da França, Jean-Michel Blanquer, anunciou o fechamento de 22 escolas no país após três dias de reabertura. Doze das instituições estão localizadas no próprio território francês e dez na Ilha da Reunião, província francesa localizada no Oceano Índico.

Crianças e adolescentes haviam retornado às atividades estudantis no dia 1 de setembro, terça-feira, para mais de 60 mil instituições de ensino ao redor do país. Só que desde então, houve a paralisação de mais de 100 classes que tiveram pelo menos 1 caso de coronavírus confirmado. O ministro explicou à Rádio Europe 1 que o protocolo é fechar a escola, caso ocorra três incidências confirmadas da doença.

O que também defende Jean-Michel é que os 250 casos diários suspeitos ou confirmados dentro das escolas não ocorrem por contaminação dentro do ambiente escolar. Segundo o ministro, crianças e adolescentes tiveram contato com a doença ainda no período de férias e antes do retorno às aulas presenciais. O cenário leva o representante do governo a defender que o balanço inicial de retomada das atividades escolares é positivo, mesmo com o fechamento de algumas unidades.

Alemanha passa pelo mesmo processo

No começo de agosto, o território alemão passou por uma situação semelhante a da França, mas em escalas bem menores. Após a retomada inicial das atividades no norte do país no dia 3 de agosto, duas escolas precisaram suspender as aulas após a descoberta de um aluno e de uma professora infectados já na primeira semana.

O primeiro caso foi em uma escola de educação primária na cidade de Graal-Müritz, parte do distrito de Rostock. As entidades governamentais da região informaram que as atividades iriam retornar ao online após confirmarem que um aluno testou positivo para a doença. 

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Já o segundo caso foi de uma professora do ensino médio de uma escola localizada na cidade de Ludwigslust. Ela não chegou a dar aulas diretamente para os alunos, mas acabou frequentando reuniões com outros docentes que entrarem em contato com os estudantes. A suspensão das atividades ocorreu como prevenção e os profissionais da área foram testados.

No Brasil…

A retomada por aqui ainda tem as suas nuances também. Recentemente, 4 estados brasileiros receberam autorização para reabrirem as escolas. Em contrapartida, 16 estados continuam sem previsão de volta às aulas e seis mais o Distrito Federal já apresentam um planejamento, como é o caso de São Paulo.

O governador João Dória retomou na coletiva de quarta-feira (2) que as atividades escolares presenciais estão prevista para acontecer no dia 7 de outubro. Mas a partir do dia 8 de setembro, unidades escolares podem prestar auxílio educacional a estudantes que tiveram dificuldade no ensino online, desde que as medidas do plano de retorno sejam seguidas – como a cidade estar a mais de 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo e respeitar o limite de alunos por faixa etária nos estabelecimentos. 

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