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Escolas continuam abertas mesmo com volta de São Paulo para fase vermelha

O Estado pede apenas para que pais e escolas priorizem os alunos que apresentaram mais dificuldades com o ensino remoto.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 5 mar 2021, 11h54 - Publicado em 3 mar 2021, 15h29
Criança-estudando-escola-covid-19
 (Kul / RawPixel/Divulgação)
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No dia 8 de fevereiro, pais e filhos planejavam-se para o retorno das aulas presenciais paulistanas após quase um ano de fechamento das escolas. Só que desde então, o estado vem enfrentando o enrijecimento das medidas para a contenção da covid-19 em decorrência do aumento de casos da doença. Inicialmente, as mudanças foram sutis. Mas nesta quarta-feira (3), durante uma coletiva de imprensa, o governador João Dória confirmou o retorno de todo o estado para a fase vermelha do Plano São Paulo durante os próximos 15 dias.

Em 2020, esta decisão significou a paralisação das atividades escolares presenciais, permanecendo abertos apenas os serviços essenciais. Já neste ano, o Secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, enfatizou que as escolas continuarão abertas e funcionando com o sistema híbrido de aulas.

Entretanto, o pedido feito pelos representantes governamentais é que pais e instituições escolares dêem prioridade para os alunos que precisam mais – enquanto que aqueles que se adaptaram ao ensino remoto continuem nele, por enquanto.

Os estudantes mais fragilizados 

De acordo com a classificação informada ao público durante a coletiva, o Estado estabelece que os alunos que mais precisam de acompanhamento presencial são aqueles que necessitam das escolas para se alimentarem, os que possuem dificuldade de acesso à tecnologia, grupos que sofreram prejuízo na aprendizagem pelas aulas serem on-line, os que têm pais trabalhando em serviços essenciais e, por último, aqueles que estão com a saúde mental em risco.

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Ainda de acordo com o Secretário, crianças que estão no processo de alfabetização, ou ainda tenham entre quatro e cinco anos, são prioridades tanto em escolas de redes pública quanto privada. “Porque são alunos que não têm autonomia para conseguirem fazer a educação à distância”, explica o representante.

Para os que continuarem a frequentar presencialmente as instituições de ensino, dois serviços básicos serão mantidos: tanto o de transporte quanto o de cuidadores e intérpretes para os grupos que precisarem.

Com tais medidas, o governo estadual estima que o número de alunos que frequentavam presencialmente as escolas desde fevereiro caia de 2,5 milhões para 500 mil, o que significa 80% de redução de circulação física na rede estadual. Além dos estudantes, haverá também a diminuição de funcionários trabalhando, caindo de 165 mil prestadores de serviço para 50 mil.

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