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13 dicas para escolher a escolinha dos filhos

Psicopedagogas explicam o que deve ser levado em conta na hora de decidir onde os pequenos passarão boa parte de seus dias.

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 26 ago 2019, 13h24 - Publicado em 8 jan 2018, 18h48
 (artisteer/Thinkstock/Getty Images)
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Se você já está pensando em trocar seu filho de escola no ano que vem – ou mandá-lo pela primeira vez para uma-, confira essa lista que elaboramos com a ajuda de especialistas no assunto. 13 dicas para escolher a escolinha dos filhos

1. Faça uma lista

Pergunte referências, imagine situações e faça uma lista de todos os pontos que você deve checar na primeira visita. No dia em que for conhecer a escola, leve um caderninho para anotar – nem sempre é fácil se lembrar de tudo depois. O Ministério da Educação oferece um guia no seu site com algumas perguntas para ajudar.

2. Analise com calma a estrutura física

Tome cuidado com a higiene, veja banheiros e cozinha. Especialmente se a criança for menor de 2 anos, quando seu sistema imunológico ainda está amadurecendo e ela estará mais sujeita a viroses e infecções. Caso a escolinha seja adaptada a partir de uma casa, vale checar a existência de escadas e se houve alguma adaptação nelas e em outros locais que poderiam oferecer risco de acidentes.

3. Equipe completa

Confira se há nutricionistas, pedagogos e outros profissionais envolvidos no programa da escola. Pergunte se eles recebem capacitações e, se for possível, tente descobrir se são bem remunerados. Ah, e confirme que a escolinha é registrada na Prefeitura e está com a documentação em dia. Nunca se sabe!

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4. Pesquise o método pedagógico e se livre de firulas

Depois de se identificar com a estrutura física, é hora de entender um pouco mais sobre as propostas pedagógicas da escola. Como esse processo pode ser um pouco complicado, pesquise bem antes e preste atenção ao discurso “floreado” que os funcionários podem fazer durante a apresentação. A dica é fazer perguntas práticas: como o meu filho aprende? Que horas brinca? Quanto tempo ele passará brincando? E por aí vai…

5. Veja se a escola deixa claro sua rotina às crianças

Quadros com a agenda e horários nas nas salas ou espalhados pela escola ajudam no desenvolvimento e na adaptação da criança. É importante que ela saiba o que fará quando chegar, a hora de brincar e as demais atividades do dia.

6. Cheque as atividades diárias

E se elas são adequadas para a idade. Especialmente antes dos 6 anos, elas precisam privilegiar mais a exploração do ambiente ao redor do que materiais didáticos, lápis e papel. A própria alfabetização, nessa fase, não deve ser forçada ou extremamente valorizada. O ideal é que ocorra de forma natural e intuitiva.

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7. Espaço para a brincadeira

O imóvel precisa de espaços ao ar livre e de ambientes que estimulem as experiências sensoriais, como caixas de areia, terra e água. Se houver contato com a natureza, melhor ainda. Poder se sujar faz parte do desenvolvimento infantil, assim como pular, correr e brincar – tudo com segurança, claro!

8. Descubra a conduta da escola em situações difíceis

O que acontece se a criança se machucar? Se alguém morder alguém? Pense em cenários do tipo e analise se as respostas dos profissionais lhe agradam. Isso vale ainda mais para quem tem um filho, por exemplo, que é atípico ou tem algum atraso no desenvolvimento. Pergunte como a escola acolhe crianças diferentes e como reagirá caso o filho enfrente alguma dificuldade ou se sinta desconfortável.

9. A escola bilíngue é boa, com ressalvas

Aprender um segundo idioma desde o começo da vida é interessante, pois assim a criança desenvolverá a nova língua tão bem quanto a nativa, mas é preciso que o estímulo continue em casa para que a tática seja eficaz. Se não, a criança poderá ter dificuldades no aprendizado. Verifique também se a escola é de fato bilíngue, com estrutura para atividades e comunicação visual nos dois idiomas e professores falando tanto o inglês, por exemplo, quanto o português.

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10. Cuidado com a superlotação

Isso varia de escola para escola, mas uma boa medida é que haja pelo menos um profissional para cada grupo de quatro crianças abaixo dos 3 anos de idade. Acima disso, um profissional para cada dez aluninhos.

11. De olho no lanche

Muitas escolas de período integral oferecem lanchinho e almoço – o que é ótimo -, mas vale checar se há um cardápio balanceado desenvolvido por um nutricionista. E se ele é colocado em prática, é claro. A dieta cheia de frituras e doces, que começa tão cedo quanto a vida escolar, pode resultar em adultos obesos e mais propensos à doenças. E evitar isso é quase tão vital quanto garantir que o filho será bem educado.

12. Escola Montessori e Pedagogia Waldorf valem a pena?

Na metodologia montessoriana, a criança define o ritmo de seu aprendizado, que ocorre naturalmente a partir da vivência com objetos e brinquedos na sala de aula, onde o professor é mais um observador a conduzir o processo. Já o método Waldorf valoriza experiências sensoriais e é mais “livre”, o dia é preenchido com brincadeiras e atividades criativas: faz de conta, música, dança e pintura. As disciplinas tradicionais, como português e matemática, entram em cena só depois dos 7 anos pelo menos.

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As alternativas ao ensino tradicional são promissoras, mas as especialistas lembram que é necessário que os pais concordem de verdade com o método pedagógico. Imagine seu filho no lugar, conheça os valores e considere que não há uma escola ou método melhor para todos, mas sim uma com a qual a família se identificará mais.

13. Não tome decisões precipitadas

Independente do que você ver na escola e do quanto aquilo lhe animar, deixe para tomar a decisão em casa. Revise as anotações, pese prós e contras e, aí sim, é só fazer a matrícula e escolher a nova mochila!

Fontes

– Sheila Leal, fonoaudióloga e psicopedagoga de Campinas, autora do blog “Filhos Brilhantes”.

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– Luciana Brites, psicopedagoga e uma das fundadoras do Instituto Neurosaber, em Londrina.

 

 

 

 

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