Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Sua dieta pode causar cólica no bebê? Entenda o que a ciência diz

Saiba como equilibrar seu cardápio e garantir uma ótima alimentação para seu filho

Por Redação Pais e Filhos
15 set 2025, 07h00
O que é a "apojadura"? Guia para novas mamães entrarem nessa jornada!
 (Divulgação/Pinterest)
Continua após publicidade

É comum que mães que amamentam se perguntem se certos alimentos estão por trás das cólicas ou desconfortos do bebê. Couve-flor, feijão, brócolis, lentilha, será que o consumo desses itens pode afetar o bem-estar do bebê? A resposta, na maioria dos casos, é tranquilizadora: não há evidências científicas que comprovem que esses alimentos possam causar cólicas no bebê por meio do leite materno.

Durante a amamentação, o que a mãe come influencia, sim, a composição do leite, mas de maneira geral e positiva. Ou seja, um cardápio equilibrado e variado beneficia tanto a saúde da mãe quanto a do bebê, além de ajudar a introduzir, de forma sutil, diferentes sabores ao leite. Isso contribui para que, mais adiante, o bebê esteja mais receptivo à introdução de novos alimentos.

Porém, cada criança é única, então é perfeitamente normal que possa causar algum tipo de desconforto. Por isso, é importante observar o comportamento da criança após as mamadas. Gases, agitação e cólicas são comuns nos primeiros meses de vida e, na maioria das vezes, estão mais ligados à imaturidade do sistema digestivo do que ao que a mãe consome.

Se você suspeita que algum alimento específico possa estar relacionado ao desconforto do bebê, algumas estratégias simples podem ajudar. Uma delas é manter um diário alimentar: anotar tudo o que você come e relacionar com os sintomas apresentados pelo bebê pode revelar padrões. Outra sugestão é reintroduzir alimentos com sabores mais fortes aos poucos, observando a reação do pequeno com atenção e paciência.

Vale lembrar que as cólicas costumam ser passageiras. A partir do segundo ou terceiro mês, a tendência é que o bebê fique mais tranquilo, à medida que seu organismo amadurece. Caso os sintomas persistam por muito tempo, ou venham acompanhados de febre, dificuldades para mamar ou alterações nas fezes, é recomendável procurar o pediatra.

Continua após a publicidade

Durante essa fase, o mais indicado é manter uma alimentação equilibrada, rica em alimentos frescos e naturais, frutas, legumes, cereais integrais e proteínas magras são boas escolhas. Evite exageros em gorduras e temperos muito fortes, que podem dificultar sua digestão e, em alguns casos, impactar o bebê de forma indireta. E, claro, mantenha-se bem hidratada. A produção de leite exige uma boa ingestão de líquidos ao longo do dia.

Por fim, é importante confiar em seu instinto e observar seu bebê com calma. Pequenos desconfortos fazem parte do desenvolvimento, e a maioria deles se resolve naturalmente com o tempo. Enquanto isso, cuidar de você também é cuidar do seu bebê e isso inclui comer bem, descansar quando possível e pedir ajuda sempre que precisar.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta