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O que é amamentação em livre demanda?

Prática é recomendada pelo Ministério de Saúde e garante nutrição adequada do bebê nos primeiros meses de vida

Por Valentina Bressan
25 ago 2024, 07h00
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Quando se amamenta frequentemente, em livre demanda, o corpo da mãe se mantém produzindo leite enquanto o bebê precisar (Freepik/Reprodução)
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Até o sexto mês de idade, o bebê não precisa de nenhum alimento além do leite materno. A introdução alimentar inicia após esse marco, mas a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde brasileiro é de que a amamentação siga até, pelo menos, o segundo ano de vida.

A amamentação não só ajuda mãe e bebê a criarem um vínculo, mas também fornece à criança todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento saudável. Por isso, a indicação é de que a amamentação seja oferecida em livre demanda: o bebê deve mamar livremente, sempre que sentir fome.

Não é recomendado controlar o horário ou a duração das mamadas, especialmente quando a criança é recém-nascida. Nos primeiros meses, a rotina de amamentação começa a ser definida pelas próprias necessidades do bebê.

Quais as vantagens da amamentação livre demanda?

A amamentação, por si só, é cheia de benefícios para o bebê e para a mãe. Estudos comprovam que os nutrientes e anticorpos fornecidos pelo leite garantem que os bebês adoeçam menos e cresçam adequadamente, já que estão bem nutridos.

Quando se amamenta frequentemente, em livre demanda, o corpo da mãe se mantém produzindo leite enquanto o bebê precisar. É normal que o bebê mame de oito a doze vezes por dia. O tempo que o bebê passa em cada seio tampouco deve ser regulado.

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A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é de que os dois seios sejam oferecidos em cada mamada, mas que a mãe comece a mamada pelo peito em que o bebê mamou por último na mamada anterior. Isso porque o leito do início tem mais água, mas o do final garante mais gordura e mata a fome.

Os picos de crescimento do bebê – que ocorrem entre os 10 e 14 dias de vida; entre a 4ª e a 6ª semanas; e em torno dos três meses – costumam exigir mais da amamentação. Os bebês precisam de mais energia e por isso, mamam mais nesses períodos.

Para manter a mãe saudável, é preciso garantir uma dieta balanceada, já que amamentar inclui um gasto energético grande. Beber bastante líquido, ter uma alimentação equilibrada e rica em frutas, verduras e carnes é a principal dica. Também é necessário evitar álcool e cigarro.

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Quando for necessário retornar ao trabalho ou introduzir o bebê na creche, o indicado é retirar o leite materno de duas a três vezes diárias e conservá-lo para alimentar a criança, mesmo que na mamadeira.

É importante que mães ou responsáveis saibam reconhecer os sinais de fome do bebê, para identificar quando ele precisa ser alimentado com leite materno. Em caso de qualquer dificuldade na amamentação, na pega do bebê no seio, mães podem buscar auxílio de médicos ou enfermeiros.

Como reconhecer os sinais de fome do bebê?

O bebê pode chorar por diversos motivos nos primeiros meses de vida. Mães, pais e responsáveis podem ficar aflitos com o choro do bebê, mas é preciso lembrar que, no início da vida, esta é a única forma que eles têm para se comunicar.

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De forma geral, com o passar das semanas se torna mais fácil diferenciar os choros do bebê – o choro por fome é diferente do choro causado por cólica, por frio ou calor, ou mesmo por estar precisando de carinho.

Até os seis meses de vida, alguns sinais de que o bebê sente fome são abrir a boca e esticar a língua, procurando o seio; chupar ou morder as mãos, dedos e outros objetos; fazer sons de gemido; e aumentar o movimento dos olhos.

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