Mulher que amamenta deve beber muita água

Para dar conta da produção de quase um litro de leite por dia, o corpo feminino necessita consumir uma média de 3 litros de líquidos.

Por Cynthia Nogueira (colaboradora)
Atualizado em 14 mar 2019, 14h13 - Publicado em 3 jun 2015, 17h25
Thinkstock/Getty Images
Thinkstock/Getty Images (/)
Continua após publicidade

É fácil entender por que os médicos insistem para as mulheres se manterem bem hidratadas durante a amamentação. As mamas fabricam cerca de 750 ml de leite por dia – é quase um litro a cada 24 horas. Além disso, a água responde por 87% da composição do alimento materno. Para dar conta de tamanha produção e manter o bebê nutrido, o corpo feminino necessita de grande volume de líquidos.

Assim, não é exagero beber até 4 litros de água por dia, sem falar em outros líquidos como sucos. Palavra de especialista. “Se a mulher consumir uma média de 3 litros já está ótimo”, garante o pediatra Paulo Pachi, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Amamentar, por sinal, pode dar muita sede. Por isso, durante o aleitamento, a dica é deixar uma garrafinha de água ao lado da cadeira para a mãe não se esquecer de se reidratar.

Chás, café e refrigerantes
Bebidas que contêm cafeína, como o café, chá-mate e refrigerantes à base de cola, não são contraindicadas durante a amamentação. Mas nada de exagerar no consumo. “O bebê poderá ter insônia se a mãe tomar esse tipo de bebida além da conta à tarde e à noite”, observa o pediatra Marcus Renato de Carvalho, da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação, no Rio de Janeiro.

Já as infusões, como a de erva-doce, não estimulam a produção láctea, ao contrário do que acreditam algumas mães. “Assim como as cápsulas de alfafa, os chás lactantes não são contraindicados, mas também não produzem o efeito popularmente atribuído a eles”, observa o pediatra Paulo Pacchi. O mesmo alerta vale para o leite de vaca e a cerveja preta. Aliás, segundo os médicos, nenhum alimento é capaz de interferir no volume ou na quantidade do leite materno. “O que pode aumentar ou reduzir sua produção é a frequência com que o bebê mama e o estado emocional da mãe”, afirma Marcus Renato de Carvalho.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.