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É verdade que o tamanho dos seios muda depois da amamentação?

Os fatores para que as mamas voltem a ter o tamanho parecido ao de antes da gestação vão desde genéticos até ganho de peso durante o processo.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 27 jul 2020, 17h16 - Publicado em 3 jun 2020, 16h50

Junto com a ansiedade que acompanha ver a barriga ganhando forma a cada mês da gestação, outra parte do corpo feminino que chama atenção pelas transformações intensas é os seios.

Vale ter em mente que não existe uma regra do quanto eles mudarão, pois cada organismo tem as suas especificidades. Mas é esperado que com o início da amamentação, eles cresçam para depois estabilizarem.

“A mama fica maior de volume para abrigar a quantidade de leite que está sendo produzida. Já depois de alguns meses, essa produção fica adequada à necessidade do bebê e a mama fica estável”, explica Monique Novacek, obstetra e mastologista.

Já com o fim do aleitamento materno, independente do intervalo de tempo que tenha sido feito, os seios passam pelo processo inverso. “Após essa distensão, há uma atrofia das glândulas mamárias e tendência das mamas diminuírem e a pele ficar flácida”, complementa a especialista.

Entretanto, o retorno do tamanho dos seios ao que era antes da gestação e do período de aleitamento envolve diferentes fatores. O primeiro deles é o ganho de peso durante os noves meses.

“Além do tecido mamário, os seios também têm gordura. Isso significa que se a mulher ganhar muito peso, há o aumento do seu tecido gorduroso e isso influencia bastante no tamanho das mamas após amamentação”, detalha a ginecologista e obstetra, Jéssica Trafani.

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Já o segundo ponto levantado pela especialista é sobre a faixa etária da gestante. Isso porque mulheres mais velhas já têm uma substituição natural do tecido mamário por gordura, o que faz com que os seios possam ficar maiores após dar de mamar.

O terceiro é a genética. “Há mulheres que têm pele com mais colágeno e outras com menos. Aquelas que têm mais, não vão sofrer tanto com o aumento de volume das mamas quando houver a atrofia do tecido”. O mesmo vale para os seios ficarem mais ou menos flácidos.

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Além das diferenças quando comparadas com os aspectos anteriores a gestação, as mamas também podem ser diferentes entre elas. Monique explica que isso acontece quando o bebê mama mais de um lado do que do outro e, consequentemente, faz com um dos seios tenha a pele mais esticada e depois retraída.

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