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Amamentação e candidíase mamária: como identificar e tratar

A candidíase mamária pode causar desconforto, mas com diagnóstico rápido é possível superá-la

Por Redação Pais e Filhos
29 nov 2025, 09h00
mae-amamentacao-bebe_Freepik
 (Freepik/Reprodução)
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A amamentação é um momento único de vínculo entre mãe e bebê, mas também pode trazer desafios. Um dos problemas mais comuns é a candidíase mamária, uma infecção causada pelo fungo Candida. Apesar do desconforto, é uma condição tratável e, com os cuidados corretos, é possível garantir a continuidade da amamentação de forma tranquila e segura.

O que é a candidíase mamária?

O fungo Candida vive naturalmente em nosso organismo sem causar problemas. No entanto, quando há um desequilíbrio na flora microbiana, ele pode se multiplicar de forma exagerada e provocar infecções. Esse crescimento é favorecido por ambientes quentes, úmidos e ricos em açúcares, exatamente as condições presentes na boca do bebê e na região dos seios durante a amamentação.

O contato pode ocorrer ainda no parto, quando o bebê passa pelo canal vaginal, ou após o nascimento, principalmente se mãe ou bebê utilizarem antibióticos, já que esses medicamentos alteram a flora natural e abrem espaço para o fungo se desenvolver.

Como ocorre a infecção entre mãe e bebê?

A candidíase pode ser transmitida de forma mútua: se o bebê tem o popular “sapinho” na boca, ele pode infectar os mamilos da mãe, e o contrário também acontece. Assim, forma-se um ciclo em que os sintomas permanecem até que ambos sejam tratados ao mesmo tempo.

Sintomas da candidíase nos seios

Ficar atenta aos sinais é essencial para agir rapidamente. Entre os sintomas mais comuns da candidíase mamária estão:

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  • Mamilos avermelhados, brilhantes e doloridos
  • Sensação de ardência ou coceira na região
  • Dor forte durante ou após as mamadas
  • Pequenas fissuras na pele
  • Presença de candidíase vaginal no mesmo período

No bebê, os sinais incluem:

  • Manchas esbranquiçadas na boca que não saem com a limpeza
  • Irritação ou choro durante a sucção
  • Assaduras vermelhas, doloridas e com bordas bem definidas na região da fralda

Tratamento da candidíase mamária

O tratamento precisa ser feito simultaneamente na mãe e no bebê, evitando a reinfecção. Geralmente envolve o uso de pomadas ou loções antifúngicas para os seios e medicamentos apropriados para a boca do bebê e, se necessário, para a área da fralda. Em casos mais intensos, podem ser indicados medicamentos orais.

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Alguns cuidados ajudam a aliviar o desconforto e acelerar a recuperação:

  • Deixar os seios secarem naturalmente após as mamadas
  • Sempre que possível, expor os seios ao sol por alguns minutos
  • Usar roupas leves e trocar sutiãs com frequência
  • Manter boa higiene das mãos, chupetas, brinquedos e utensílios usados pelo bebê
  • Esterilizar partes da bombinha de leite após cada uso

Prevenção da candidíase durante a amamentação

Após o tratamento, é importante adotar medidas preventivas para evitar que a infecção volte:

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  • Manter os seios sempre limpos, secos e ventilados
  • Reduzir o consumo excessivo de açúcares
  • Incluir alimentos probióticos, como iogurtes naturais, que ajudam a equilibrar a flora intestinal
  • Observar regularmente a pele dos seios e a boca do bebê para identificar sinais precoces

A candidíase mamária pode causar desconforto, mas com diagnóstico rápido, tratamento adequado e medidas preventivas, é possível superá-la sem comprometer a amamentação. Mãe e bebê precisam de cuidados ao mesmo tempo para interromper o ciclo da infecção. Manter a higiene, a hidratação e a atenção aos sinais do corpo são passos fundamentais para garantir uma amamentação saudável e sem dores.

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