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11 ideias erradas sobre amamentação que as mães escutam por aí

Perguntamos às nossas leitoras quais são os palpites sobre aleitamento materno que elas estão cansadas de ouvir. Prepare-se!

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 20 jul 2017, 20h49 - Publicado em 4 ago 2015, 17h30

 

1. Só o peito não sustenta

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Nã nã ni na não! Esta pessoa está equivocada! O leite materno é o alimento mais completo que existe. Rico em proteínas, vitaminas e anticorpos, ele não só nutre o bebê mas também previne contra uma série de doenças – entre elas câncer infantil, infecções respiratórias, diarreias e alergias. Portanto, criança que amamenta é forte e saudável, sim!

2. Já tem dentes e come comida, pra que dar o peito?

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Reprodução/”Growns Up” ()

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os 6 meses de vida e, a partir daí, complementado por outros alimentos até os 2 anos ou mais. Estudos apontam que a amamentação prolongada traz, sim, benefícios para a criança, como fortalecer a imunidade, melhorar o desenvolvimento da cavidade bucal e favorecer a capacidade cognitiva. Quem decide quando parar de amamentar é a criança e a mamãe – e mais ninguém!

3. Seu bebê está fazendo o peito de chupeta!

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Além de alimentar, amamentar também significa dar colo, aconchego e segurança aos pequenos, por isso é comum que eles tenham o hábito de fazer o seio de chupeta – até porque brincar com o bico do peito da mamãe, fazendo o movimento de sucção, dá prazer a eles, é analgésico e acalma. Isso não significa, é claro, que você deve deixá-lo “chupetando” se o ato machucar o mamilo ou causar dor. Nesses casos, o melhor é interromper a brincadeira.

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4. Se você ficar acordada durante a noite para dar de mamar, seu filho não vai querer largar o peito.

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Mito! O desmame vai acontecer naturalmente, no momento em que a criança quiser ou a mãe achar necessário. É claro que, no início, com bebês recém-nascidos, grande parte das mamães não dorme por muito tempo (principalmente aquelas que amamentam sob livre demanda) – mas não há nada de errado com isso.

5. Você está muito magra! Seu filho está sugando todas as suas vitaminas.

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É verdade que o leite materno rouba nutrientes do organismo da mãe, mas isso não é desculpa para parar o aleitamento. Basta que a mulher esteja bem nutrida e saudável! Na verdade, a mãe que amamenta emagrece porque a produção do leite consome muita energia – algo em torno de 500 calorias extras por dia! E tem mais: sabe-se que dar de mamar diminui o risco de câncer de mama, protege o coração e ainda faz a mamãe relaxar. Só vantagens!

6. Depois de 1 ano o leite não tem mais vitaminas nem cálcio.

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Outra ideia que não faz sentido algum. O leite materno possui uma composição nutricional balanceada em termos de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, promovendo crescimento e desenvolvimento adequados para o bebê e, enquanto ele estiver disponível, seus benefícios são transferidos para o pequeno. No entanto, vale lembrar que, depois dos 6 meses, a alimentação deve ser complementada por outros itens – como frutas, verduras e legumes – que vão oferecer outros nutrientes essenciais para a saúde da criança.

7. Você é mole! Todo mundo sente dor ao amamentar.

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Para começar, essa declaração representa uma total falta de respeito. Além disso, muitas mulheres não conseguem dar de mamar aos seus filhos – e não porque são fracas ou não amam os pequenos. Inúmeros motivos podem estar por trás do fato de ela não amamentar. Um julgamento como este é tudo o que uma mulher NÃO precisa durante a fase da lactação. 

8. Amamentar vai deixar seus seios caídos.

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Isso não é desculpa para deixar de amamentar, até porque uma série de medidas podem ser tomadas para garantir que os seios ficarão bonitos durante a gravidez e depois do período de aleitamento. Hidratar a pele, usar um sutiã adequado, controlar o peso e fazer atividades físicas regularmente são algumas delas.

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9. O parto cesariano deixa o leite fraco

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O que acontece, na realidade, é que após partos normais e cesarianas de emergência, o leite costuma aparecer nas primeiras 24 horas. Já no caso de mulheres que não entraram em trabalho de parto, a apojadura (ou descida do leite) pode demorar até cinco dias para ocorrer. Mas isso não significa que a qualidade do alimento será comprometida.

10. Leite não mata a sede!

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Mata, sim! O leite materno já contém água suficiente em sua composição para hidratar o pequeno. A criança em aleitamento materno exclusivo só deve começar a beber o líquido depois dos 6 meses, junto com a introdução de outros alimentos.

11. Não teria problema parar de amamentar aos 4 meses, quando acabar a licença-maternidade.

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Voltando ao item 2, para que o bebê obtenha todos os benefícios do leite materno, o ideal é que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses. No entanto, aqui no Brasil, a licença-maternidade ainda é de apenas 4 meses, o que dificulta o cumprimento da orientação da OMS. Nesses casos, a mãe pode fazer a ordenha e o armazenamento do leite para o bebê consumir durante o dia e, à noite, dar o peito.

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