Você já ouviu falar em introdução alimentar participativa? Saiba o que é

Amassados ou cortados, não importa: em vez de seguir regras rígidas para apresentar alimentos para o bebê, método preza pela observação das preferências

Por Maurício Brum
9 dez 2024, 16h15
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No modelo participativo, quem guia a maneira que o alimento será apresentado é a própria criança (Freepik/Reprodução)
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A introdução alimentar é um momento de transição importante na vida de um bebê. Sem representar o fim da amamentação, ela é a fase em que novos alimentos passam a fazer parte da rotina – dando um gostinho (literalmente) do que virá no futuro para a criança.

Fazer a introdução é algo que todos os pais acabam aprendendo na marra, mas nem sempre as famílias conhecem todas as maneiras de executar essa tarefa. Uma delas, por sinal, é bem intuitiva, embora muita gente nem conheça por esse nome: trata-se da introdução alimentar participativa.

Por que participativa?

Para entender a introdução alimentar participativa, primeiro é preciso recordar os tipos mais usuais desse processo. Em geral, há duas correntes principais na hora de inserir comidas diferentes na vida da criança: a introdução alimentar tradicional e o método BLW.

  • Introdução alimentar tradicional: nesse método, pais ou cuidadores apresentam à criança os alimentos amassados, em uma textura considerada “mais fácil” para que ela se alimente;
  • BLW: sigla em inglês para “baby-led weaning”, ou “desmame liderado pelo bebê”, é uma técnica em que a própria criança leva os alimentos à boca. A comida é apresentada cortada em pequenos pedaços.

É no meio do caminho entre as duas técnicas que entra a introdução alimentar participativa. Como o nome sugere, nesse caso os pais e cuidadores são figuras ativas (participantes mesmo) do processo, observando como a criança se comporta diante de cada opção apresentada a ela e reagindo a isso.

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Nesse sistema, a criança pode ser apresentada a alimentos em várias formas e texturas, sem recorrer a uma regra específica: a comida pode estar amassada ou surgir em pedaços maiores, como no BLW. Quem guia é a própria criança, de acordo com a receptividade a cada comida, e os adultos se adaptam a esse gosto.

Qual a vantagem desse método?

Os defensores da introdução alimentar participativa apontam que a grande vantagem é dar à criança a autonomia máxima sobre o processo, sem impor uma forma de se alimentar. Além disso, a necessidade de observar ativamente aquilo que os pequenos preferem fortalece a conexão dos pais nesse momento tão importante do dia.

Qualquer que seja o método preferido, é sempre aconselhável contar com o aconselhamento de um profissional de saúde no momento em que a introdução alimentar for iniciada, para discutir as melhores abordagens e quais alimentos devem ser oferecidos (e de que forma) para a criança naquela etapa da vida.

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