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Menina fica 17 dias com amendoim no pulmão e mãe publica relato

Depois de passar por sete hospitais e ouvir opiniões distintas dos médicos, Larissa finalmente descobriu o que a filha tinha. Entenda o caso.

Por Luísa Massa
Atualizado em 2 mar 2017, 11h57 - Publicado em 1 mar 2017, 18h00
 (George Doyle/Thinkstock/Getty Images)
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Na última quinta-feira, 23, Larissa Lopes usou o Facebook para compartilhar um episódio que enfrentou com Laura, de apenas 1 ano e 8 meses, e que assusta muitos pais. Segundo a mamãe, tudo começou quando a pequena viu que o avô estava comendo amendoim e quis experimentar: “Minha filha ficou chorando que queria. Ele acabou dando um pra ela comer. Ela engasgou. Como eu não estava presente na hora do engasgo, perguntei se ela [tinha colocado] tudo pra fora e ele disse que sim”.

Mas diferente do que todos imaginavam, o acontecimento acabou trazendo graves consequências. No mesmo dia, a mãe procurou ajuda porque começou a ouvir um chiado no peito da criança. “A médica disse que era bronquite, mesmo eu dizendo que no dia anterior ela tinha engasgado com um amendoim. Não pediu nenhum exame, só inalação com soro fisiológico e assim me mandaram pra casa”, explicou Larissa.

Ela ainda relatou que, apesar da orientação, a pequena continuava se sentindo mal. Por esse motivo, a mãe resolveu levá-la a um hospital de referência em São Paulo: “A médica, só de olhar para minha filha, falou que era laringite aguda. A partir desse dia fui em muitos hospitais porque minha filha não melhorava de jeito nenhum. Até que ela teve uma crise muito grave, ficou completamente roxa e não voltava a respirar”.

A partir disso, a criança foi socorrida e a família passou a buscar auxílio em outros locais. “Contei do caso de amendoim, pedi por favor para investigar e a médica deu risada na minha cara e se recusou a fazer qualquer tipo de exame específico. Então depois de 6 dias internada, eles deram alta e [falaram] para eu fazer inalação com soro fisiológico. Continuei em São Paulo, indignada por não passarem nada para tratar a laringite aguda”, contou a mamãe no post.

Ela também falou que não sentia confiança no diagnóstico apresentado. Por isso, Larissa e a avó da criança foram até um hospital infantil da capital paulista, mas receberam a informação de que o tratamento estava correto. A mãe voltou para Sorocaba, cidade em que mora com a filha, e ficou dois dias observando-a, mas o tratamento não surtia efeito.

“Na segunda-feira, 13/02, Laura teve outra crise de falta de ar e achei que nem no hospital conseguiria chegar e, graças a Deus, conseguimos chegar no hospital que socorreu minha filha. Na hora fizeram exames, já mandaram uma fisioterapeuta avaliar a Laura e assim que falei do caso do amendoim, me levaram super a sério”, afirmou a mãe da garotinha. Foi nesse momento que a médica orientou que a criança fizesse uma broncoscopia – exame que analisa os brônquios, tranqueia e laringe.

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Depois do procedimento, a mamãe finalmente recebeu notícias da equipe que estava cuidando da filha: “O médico saiu com o amendoim em um potinho, deu em minha mão e falou que teve complicações, que foi quase impossível aspirar o amendoim. Quando a Laura saiu da maca, eu a vi entubada. Na verdade, com 3 tubos na boca, 2 drenos, sonda para comer, para fazer xixi. Fiquei em estado de choque. Nunca pensei que um dia pudesse ver minha filha no estado que vi. Foi quando entrei na terça-feira para passar a noite com ela na UTI e foi o pior dia da minha vida”.

Felizmente, no dia seguinte, após outro exame, Larissa encontrou a pequena bem melhor: ela estava acordada, sem tubos e sonda de alimentação. A partir dali, as coisas só melhoraram. “Na quinta-feira já tiraram a sonda do xixi e um dreno. Na sexta-feira já tiraram o outro dreno. No sábado cedo ela foi para o quarto e no domingo teve alta”, contou, aliviada. Hoje a menininha está bem, mas a mãe ressaltou que publicou o relato na rede social com o objetivo de alertar outros pais.

“Fiquem atentos com amendoim e pipoca – menor de quatro anos não deixem comer. Eu não sou uma mãe chata. Eu dou de tudo para minha filha, mas depois de tudo que passamos, que sirva para todos saberem a gravidade de um amendoim ou de uma pipoca. (A Laura ficou 17 dias com esse amendoim no pulmão, nem os médicos entendem como ela aguentou)”, finalizou. Até o momento, a postagem de Larissa atingiu 373 mil curtidas e foi compartilhada mais de 333 mil vezes. Confira o texto na íntegra:

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