Passar do leite materno para as primeiras refeições não é um processo tão simples quanto muita gente pensa. Afinal, tudo é novidade para o bebê – cores, sabores, texturas… Elementos que vêm acompanhados de descobertas e aprendizados. É por isso que ter paciência e disponibilidade para atravessar a introdução alimentar com o pequeno é tão importante, procurando evitar momentos de estresse ou que gerem memórias negativas relacionadas à comida. “Se, no meio desse período, a criança vivenciar alguma experiência ruim, isso pode levar a uma recusa alimentar com grandes repercussões no futuro“, alerta a pediatra Aline Menezes.
Para isso, entender os alimentos para além de “objetos” é essencial. “Para comer, a criança precisa passar por etapas que vêm antes de ‘colocar a comida para dentro’. Ela tem que tolerar visualmente e tatilmente o alimento, ou seja, tolerar sua presença no prato, seu toque e sua consistência nas mãos, na língua, na boca…“, explica a médica, lembrando que isso até parece fácil, mas não é.
Esse é um dos motivos pelos quais a prática de bater toda a comida no liquidificador não é recomendada. Ter contato com todas as características daquilo que se está comendo é importante na introdução alimentar, treinando também a mastigação. Assim, as papinhas apenas amassadas e os alimentos sólidos, conforme se avança, são boas formas de prosseguir nesta fase.
Os 3 principais erros na introdução alimentar
1. Ter pressa
“É fundamental entender, de uma vez por todas, que se alimentar é um momento de grande aprendizado“, destaca Aline. Por isso, ficar impaciente, encher a colher e pressionar o pequeno para que ele termine logo é extremamente prejudicial. Além de não colaborar para essa fase tão importante, ainda pode gerar hábitos negativos no futuro.
2. Não respeitar o desenvolvimento da criança
Nem todos os bebês já estão prontos aos seis meses de vida. Aqueles que, por algum motivo, ainda não conseguem se sentar sem apoio (ou com o mínimo possível) e não demonstram interesse pelos alimentos talvez ainda não estejam preparados para iniciar o processo. O ideal é conversar com o pediatra e, se possível, com um nutricionista infantil.
3. Não fazer as refeições com os filhos
“A presença dos modelos é fundamental, em especial os pais, avós e outros cuidadores”, lembra a pediatra. Ela reforça ainda que os bebês aprendem pelo exemplo e pelo brincar (sim, inclusive com a comida!).
Produtos que facilitam a alimentação do bebê
Dar as colheradas como um “aviãozinho” é divertido e tem a sua função, mas é essencial que, cada vez mais, a criança participe da refeição. Dessa forma, produtos adequados às mãozinhas pequenas e ainda com pouca coordenação precisam ser bem escolhidos. “São fundamentais talheres, copos e pratos que sejam seguros e anatômicos”, diz Aline Menezes.
Colher com cabo menor e mais grosso, prato com ventosa, copos com diferentes bicos e bocas são algumas possibilidades interessantes. Veja, a seguir, uma seleção especial com produtos que vão deixar a introdução alimentar mais fácil e divertida por aí!
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1.Talheres de inox da Minnie, Simonaggio
2. Prato-bandeja de silicone com ventosa + talheres, Toyandona
3. Copos para bebê da Disney - 6 e 12 meses, Lillo
4. Prato infantil de bambu com ventosa, Turminha Guará Baby
5. Tigela com ventosa e tampa da Minnie + colher, Plasútil
6. Copo de treinamento First Choice Mickey Mouse, Nuk
6. Cadeirinha de refeição portátil para bebê, Cosco
7. Pote térmico infantil de Inox (quente e frio), Fisher-Price
9. Babador de silicone com pega-migalhas, Buba
10. Kit para introdução alimentar do Mickey, Plasútil
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