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Visita ao recém-nascido: a partir de quando pode e com quais cuidados?

Não há regra certa em relação ao tempo de espera, mas o primeiro contato com bebê exige atenção redobrada às medidas de higiene

Por Luana Pazutti
Atualizado em 1 jul 2024, 18h16 - Publicado em 27 jun 2024, 17h00
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Inicialmente, pais devem restringir visitas ao recém-nascido e manter normas rigorosas de higiene com os convidados (Freepik/Reprodução)
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Quando se trata da chegada de um recém-nascido, é normal que amigos e parentes queiram conhecer logo o novo integrante da família. Porém, para compartilhar esse momento mágico, a visita deve ser conduzida com cuidado pelos pais e demanda bastante atenção aos protocolos de higiene para preservar a saúde e o bem-estar do bebê.

Qual é o momento ideal para liberar as visitas?
Embora não haja regra certa sobre o tempo necessário para liberar as visitas, o ideal é que, inicialmente, os pais restrinjam bastante o círculo de pessoas próximas que podem interagir com o recém-nascido.

Nos primeiros três meses, o sistema imune do bebê ainda está sendo formado e boa parte das vacinas fundamentais são aplicadas nesta etapa. Portanto, os pediatras costumam recomendar que, até o terceiro mês, não haja exposição ao contato com pessoas que não sejam do seu convívio rotineiro, como os próprios pais, familiares e cuidadores mais próximos. Visitas na maternidade geralmente são contraindicadas, já que é um momento de adaptação e consolidação da conexão entre a mãe e o bebê.

Porém, mesmo quando o recém-nascido já foi para casa, há algumas restrições importantes: fumantes ou pessoas com sintomas de doenças virais não devem chegar perto nesse primeiro momento, já que o risco de contaminação é alto. Os visitantes também devem evitar tocar demais no bebê.

Cuidados especiais

Após a liberação da visita, algumas precauções são imprescindíveis, como:

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  • Combine a sua ida com antecedência e seja breve: a família está se adaptando à nova rotina;
  • Seja breve: não estenda a visita por mais de 30 minutos;
  • Se estiver doente, não vá: em caso de tosse, secreção nasal, febre, indisposição ou contato com pessoas contaminadas, remarque;
  • Higienize as suas mãos: lave bem com água e sabonete, certifique-se de que elas estão limpas antes de tocar no bebê e leve consigo um álcool em gel;
  • Atenção aos cheiros fortes: os recém-nascidos têm um olfato sensível e alguns odores — provenientes, por exemplo, do cigarro e de perfumes — podem despertar alergias;
  • Previna contaminações: além de evitar abraços e beijos, não encoste nas mãos do bebê, já que, pelo constante contato com a boca, podem ser vetores para a transmissão de doenças;
  • Não peça para pegar no colo ou acordar o bebê: a menos que a mãe ofereça, não atrapalhe o descanso da criança.
  • Respeite a hora da amamentação.

Vale ainda escutar mais e falar menos. A chegada de um bebê é tempo de transformação e sensibilidade. Esteja disponível para ajudar, mas não ultrapasse os limites familiares.

Alguns casos demandam atenção redobrada

Para bebês prematuros, por exemplo, os cuidados são ainda mais rigorosos. A recomendação geralmente é que a família permaneça no mínimo entre 30 a 40 dias sem visitas, nem mesmo de parentes próximos. No entanto, isso pode variar conforme a orientação médica.

Mesmo depois de liberar as visitações, as medidas de higiene continuam sendo extremamente importantes. Não abra mão delas.

‘Não queremos visitas, e agora?’

A adaptação à nova rotina pode ser estressante e cansativa. Portanto, não há problema algum em não querer receber visitas nesse momento: a escolha entre recebê-las ou não cabe aos pais do recém-nascido.

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Uma opção é comunicar parentes e amigos com antecedência, explicando quais serão as limitações e instruindo-os a aguardar o convite. Afinal, a prioridade deve ser o bem-estar do bebê e da família.

Quando chegar a hora, alguns cuidados podem tornar a experiência mais tranquila. Além de restringir o número de convidados, é indicado que as visitas sejam feitas em ambientes com boa ventilação e sem muitos ruídos.

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