Vacinação infantil: o que mudou no calendário de imunização para 2016

O Ministério da Saúde anunciou alterações nas doses de reforço das vacinas contra meningite e pneumonia e no esquema vacinal da poliomielite e da hepatite A.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 28 out 2016, 20h27 - Publicado em 6 jan 2016, 15h22
Importância das vacinas BCG e Hepatite B para a saúde de recém-nascidos
Importância das vacinas BCG e Hepatite B para a saúde de recém-nascidos (didesign021/Thinkstock/Getty Images)
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O novo ano já começou com novidades no mundo das vacinas: nesta terça-feira (5), o Ministério da Saúde anunciou mudanças no Calendário Nacional de Vacinação. Elas entraram em vigor no dia 4 e valem para postos de saúde de todo o país. “Sempre que temos uma mudança na situação epidemiológica, nas indicações ou na incorporação de novas vacinas, fazemos modificações no calendário”, justifica o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.   

A maior parte das alterações envolve imunizantes administrados em bebês. Confira a seguir:

Pneumonia

A partir de agora, a vacina pneumocócica 10 valente será aplicada em duas doses (aos 2 e aos 4 meses de vida), seguida de um reforço preferencialmente aos 12 meses – mas que pode ser tomado até os 4 anos de idade. Segundo o ministério, estudos recentes mostram que esse modelo tem a mesma efetividade do que o esquema de três doses mais um reforço, adotado até então pelo sistema de saúde pública do Brasil.

Pólio

No novo calendário, a terceira dose da vacina contra a poliomielite, administrada aos 6 meses de vida, deixa de ser oral e passa a ser injetável, assim como as duas primeiras. Desse modo, as três aplicações iniciais do imunizante são feitas com a versão inativada, elaborada com vírus mortos. Isso reduz ainda mais os riscos de a criança desenvolver a doença, que leva à paralisia infantil. Vale lembrar que a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo utilizada como reforço aos 15 meses, aos 4 anos e anualmente durante a campanha nacional, voltada para os pequenos de 1 a 4 anos de idade.

Meningite

Em relação à vacina meningocócica C (conjugada) – que protege meninos e meninas contra infecções causadas pela bactéria meningococo C -, a mudança está no reforço. Antes, a dose extra era oferecida aos 15 meses; agora, ela deve ser dada aos 12. As primeiras doses continuam sendo feitas aos 3 e aos 5 meses de vida.  

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Hepatite A

Em 2016, o esquema da vacina contra essa doença passará a ser feito em dose única, aos 15 meses de vida. Até então, a primeira dose do imunizante era aplicada quando o pequeno completasse 1 ano de idade e o reforço, depois de seis meses. O objetivo, segundo o ministério, é reduzir o número de vacinas injetáveis administradas e o desconforto que elas provocam. A pasta assegura que a mudança não comprometerá a eficácia do medicamento.      

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