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Vacina da Covid-19 em crianças: informações atualizadas para 2024

O imunizante entrou para o Calendário Infantil a partir dos seis meses de vida. Saiba tudo sobre o assunto!

Por Carla Leonardi
3 jan 2024, 16h15
balanço infantil colorido com duas cadeiras, uma de frente para a outra. Elas têm uma estrutura na frente, para segurar a criança e, abaixo do assento, há uma placa de apoio para os pés
 (Karl Tapales/Getty Images)
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O ano começou com a vacina contra Covid-19 sendo incluída no Programa Nacional de Imunizações, para pequenos de seis meses a menores de cinco anos de idade. Além disso, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma dose anual ou semestral para os grupos prioritários a partir dos cinco anos.

Com essa medida, a pasta objetiva ampliar a cobertura vacinal e, dessa forma, diminuir o número de crianças infectadas pelo coronavírus. A expectativa é de que aconteça um aumento assim como se observou em 2023 com outros imunizantes: segundo dados preliminares, o país reverteu a tendência dos anos anteriores, registrando um crescimento da vacinação infantil, embora os números ainda estejam abaixo do mínimo necessário.

Vale lembrar que a vacina pode ser aplicada junto das outras estipuladas pelo Calendário Infantil para cada faixa etária.

Esquema vacinal da Covid-19 para crianças

De 6 meses até 5 anos incompletos

A recomendação do Ministério da Saúde é de que os bebês recebam a vacina em três doses: aos 6, 7 e 9 meses de vida.

Caso a criança não seja imunizada nesse período, ainda pode ser vacinada com o mesmo esquema até os 4 anos, 11 meses e 29 dias – é preciso apenas respeitar os intervalos mínimos (quatro semanas entre a primeira e a segunda dose; oito semanas entre a segunda e a terceira).

Nessa faixa etária, a vacina aplicada deve ser a Pfizer pediátrica de tampa vinho  (a chamada “Pfizer Baby”).

De 5 a 11 anos (ainda não vacinadas)

Crianças que têm de 5 a 11 anos devem receber duas doses com intervalo de oito semanas entre elas e mais uma dose de reforço, depois de quatro meses. Para essa faixa, a vacina aplicada é a Pfizer pediátrica de tampa laranja (a chamada “Pfizer Ped”).

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12 anos ou mais (ainda não vacinadas)

A partir dos 12 anos, a imunização é feita em duas doses com intervalo de oito semanas, com a Pfizer bivalente de tampa cinza, e mais um reforço depois de quatro meses.

Reforço anual

A partir de 2024, crianças com 5 anos ou mais que fazem parte dos grupos prioritários deverão receber uma dose de reforço anual da vacina bivalente. Entre esses grupos, estão os imunocomprometidos, com comorbidades e deficiência permanente.

Ampola de vacina e seringa com o escrito
(Lucemade/Getty Images)

Versão atualizada para nova variante

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI), os estoques do Ministério da Saúde ainda são da Pfizer Baby, mas a orientação da câmara técnica da própria SBI e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é de que se passe a utilizar a versão atualizada do imunizante contra XBB. 1.5, nova variante da Covid-19. A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro do ano passado.

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Nesse caso, a princípio, a aplicação deverá se dar da seguinte forma:

  • entre 6 meses e 5 anos incompletos ainda não vacinados: duas primeiras doses com intervalo de três semanas entre elas e, uma última, depois de oito semanas;
  • entre 6 meses e 5 anos incompletos já vacinados contra Covid e a partir dos 5 anos, independentemente da imunização prévia: dose única.

Entretanto, por enquanto (janeiro de 2024), essa versão atualizada da Pfizer ainda não está sendo aplicada no Brasil.

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