Ravi: Viih Tube e Eliezer negam que filho tenha feito cirurgia cardíaca

Saiba quando uso de cateter pode ser necessário em recém-nascidos e conheça sinais de alerta para saúde do bebê

Por Valentina Bressan
4 dez 2024, 18h24
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Pequeno Ravi segue internado (Redes sociais/Reprodução)
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Depois de boatos sobre a condição do pequeno Ravi mobilizarem seguidores na internet, a influenciadora Viih Tube, 24, e o ex-BBB Eliezer, 34, informaram que o segundo filho do casal não passou por cirurgias extensas e tampouco por um cateterismo.

Nascido no dia 11 de novembro, Ravi teve de ser internado no final do mesmo mês, no dia 24, e segue em um hospital de São Paulo. A família ainda não divulgou qual é o diagnóstico do bebê. Os ex-BBBs são ainda pais de Lua, de 1 ano e 7 meses.

Os pais de Ravi destacaram que a condição do filho não está associada ao parto – Viih ficou cerca de 19 horas em trabalho de parto e foi encaminhada para uma cesárea de emergência. A mãe teve de ser internada depois do nascimento do bebê devido a uma atonia uterina, que causou hemorragia e é um quadro comum em gestantes.

“O caso tem sido desafiador para a gente e para os médicos. Nem consigo explicar aqui, estamos a cada dia aprendendo um pouco. O importante é que ele está bem, mesmo sendo [um problema] grave e raro”, disse Eliezer em postagem no Instagram.

Ravi não passou por cateterismo

Na internet, circularam notícias de que Ravi teria uma doença cardíaca e teria passado por um cateterismo – procedimento em que um cateter é inserido no coração para realizar exames diagnósticos ou tratamentos. Viih Tube, no entanto, desmentiu a informação.

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Ao pedir empatia para os seguidores nas redes sociais, o pai do bebê, Eliezer, relatou o quão difícil era ver Ravi “perfurado, com um cateter passando dentro do coração”.

Embora o cateter seja, de fato, utilizado em procedimentos como o cateterismo, há outras aplicações do equipamento em casos de internações neonatais.

A principal é o uso como cateter venoso central: quando recém-nascidos são internados em unidades de terapia intensiva neonatal, o acesso direto ao sistema venoso central é indicado para administração de medicação e de nutrição parenteral.

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As veias dos bebês são frágeis e têm menor diâmetro do que a dos adultos, o que faz com que acessos nas veias periféricas tenham menor durabilidade. As punções repetidas podem gerar estresse e ansiedade nos pequenos.

Em geral, o acesso venoso central é recomendado quando o bebê fica mais de seis dias internado. Com um acesso fixo em uma artéria ou veia principal, também há menos risco de complicações associadas a punções repetidas – como hematomas, infecções ou sangramento local. Mesmo assim, a inserção de um cateter aumenta o risco de infecções e de sepse.

Esse tipo de acesso também é utilizado em crianças com doenças crônicas. Outro uso comum do cateter venoso central é quando o bebê nasce prematuro e precisa permanecer no hospital. Não foi o caso de Ravi: como os pais explicaram nas redes sociais, o bebê nasceu a termo – ou seja, no período entre a 37ª e a 42ª semana de gestação. O bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana.

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Sinais de alerta em recém-nascidos

Nas redes sociais, Viih Tube afirmou que ninguém sabe ainda qual problema de saúde levou o bebê a ser internado, e prometeu compartilhar com seus seguidores, assim que possível, quais sinais de alerta a fizeram buscar ajuda médica para o filho.

De início, pode ser difícil para os pais diferenciar um choro de fome de um choro de dor, por exemplo. É válido ficar atento a alguns sinais de que há problemas com o bebê, para saber quando é necessário ir atrás de atendimento médico:

  • O bebê não urina;
  • O bebê não defeca há 48 horas;
  • Febre;
  • Vômito e diarreia;
  • Respiração acelerada, coloração azulada na pele (em bebês de pele negra, o recomendado é checar as palmas das mãos e solas dos pés), retração nas costelas ao respirar, ou sons como chiados, grunhidos e assobios ao respirar;
  • Choro e irritabilidade que não passam ao pegar o bebê no colo;
  • Icterícia na pele e nos olhos;
  • Odor fétido, sangramento e excreções presentes no umbigo;
  • O bebê tem pouco apetite, não acorda para mamar ou apresenta fraqueza na hora de sugar o seio ou a mamadeira;
  • Convulsões;
  • Letargia;
  • Erupções cutâneas.
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