Ravi: Viih Tube e Eliezer negam que filho tenha feito cirurgia cardíaca
Saiba quando uso de cateter pode ser necessário em recém-nascidos e conheça sinais de alerta para saúde do bebê

Depois de boatos sobre a condição do pequeno Ravi mobilizarem seguidores na internet, a influenciadora Viih Tube, 24, e o ex-BBB Eliezer, 34, informaram que o segundo filho do casal não passou por cirurgias extensas e tampouco por um cateterismo.
Nascido no dia 11 de novembro, Ravi teve de ser internado no final do mesmo mês, no dia 24, e segue em um hospital de São Paulo. A família ainda não divulgou qual é o diagnóstico do bebê. Os ex-BBBs são ainda pais de Lua, de 1 ano e 7 meses.
Os pais de Ravi destacaram que a condição do filho não está associada ao parto – Viih ficou cerca de 19 horas em trabalho de parto e foi encaminhada para uma cesárea de emergência. A mãe teve de ser internada depois do nascimento do bebê devido a uma atonia uterina, que causou hemorragia e é um quadro comum em gestantes.
“O caso tem sido desafiador para a gente e para os médicos. Nem consigo explicar aqui, estamos a cada dia aprendendo um pouco. O importante é que ele está bem, mesmo sendo [um problema] grave e raro”, disse Eliezer em postagem no Instagram.
Ravi não passou por cateterismo
Na internet, circularam notícias de que Ravi teria uma doença cardíaca e teria passado por um cateterismo – procedimento em que um cateter é inserido no coração para realizar exames diagnósticos ou tratamentos. Viih Tube, no entanto, desmentiu a informação.
Ao pedir empatia para os seguidores nas redes sociais, o pai do bebê, Eliezer, relatou o quão difícil era ver Ravi “perfurado, com um cateter passando dentro do coração”.
Embora o cateter seja, de fato, utilizado em procedimentos como o cateterismo, há outras aplicações do equipamento em casos de internações neonatais.
A principal é o uso como cateter venoso central: quando recém-nascidos são internados em unidades de terapia intensiva neonatal, o acesso direto ao sistema venoso central é indicado para administração de medicação e de nutrição parenteral.
As veias dos bebês são frágeis e têm menor diâmetro do que a dos adultos, o que faz com que acessos nas veias periféricas tenham menor durabilidade. As punções repetidas podem gerar estresse e ansiedade nos pequenos.
Em geral, o acesso venoso central é recomendado quando o bebê fica mais de seis dias internado. Com um acesso fixo em uma artéria ou veia principal, também há menos risco de complicações associadas a punções repetidas – como hematomas, infecções ou sangramento local. Mesmo assim, a inserção de um cateter aumenta o risco de infecções e de sepse.
Esse tipo de acesso também é utilizado em crianças com doenças crônicas. Outro uso comum do cateter venoso central é quando o bebê nasce prematuro e precisa permanecer no hospital. Não foi o caso de Ravi: como os pais explicaram nas redes sociais, o bebê nasceu a termo – ou seja, no período entre a 37ª e a 42ª semana de gestação. O bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana.
Sinais de alerta em recém-nascidos
Nas redes sociais, Viih Tube afirmou que ninguém sabe ainda qual problema de saúde levou o bebê a ser internado, e prometeu compartilhar com seus seguidores, assim que possível, quais sinais de alerta a fizeram buscar ajuda médica para o filho.
De início, pode ser difícil para os pais diferenciar um choro de fome de um choro de dor, por exemplo. É válido ficar atento a alguns sinais de que há problemas com o bebê, para saber quando é necessário ir atrás de atendimento médico:
- O bebê não urina;
- O bebê não defeca há 48 horas;
- Febre;
- Vômito e diarreia;
- Respiração acelerada, coloração azulada na pele (em bebês de pele negra, o recomendado é checar as palmas das mãos e solas dos pés), retração nas costelas ao respirar, ou sons como chiados, grunhidos e assobios ao respirar;
- Choro e irritabilidade que não passam ao pegar o bebê no colo;
- Icterícia na pele e nos olhos;
- Odor fétido, sangramento e excreções presentes no umbigo;
- O bebê tem pouco apetite, não acorda para mamar ou apresenta fraqueza na hora de sugar o seio ou a mamadeira;
- Convulsões;
- Letargia;
- Erupções cutâneas.