Primeiro banho do bebê: confira dicas de segurança e cuidado
As primeiras experiências do recém-nascido podem trazer insegurança aos pais, mas com preparo, o banho pode ser um momento de conexão com o bebê
O banho do bebê pode ser um momento de conexão entre os pais e o recém-nascido. Porém, como toda nova experiência, também pode ser motivo de nervosismo ou medo em pais de primeira viagem.
Não tem segredo: bastam alguns cuidados para que o banho se torne seguro. A indicação é evitar dar banho no bebê quando ele estiver com fome, recém-amamentado ou cansado.
Os recém-nascidos não precisam tomar banho todos os dias, desde que a pele seja higienizada entre as trocas de fralda. Mas se os pais e o bebê incluírem o banho na rotina, não há contraindicação médica – exceto se a criança tiver a pele muito seca, caso em que os banhos devem ser dados no máximo três vezes por semana.
Quando deve ser dado o primeiro banho do bebê?
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que o primeiro banho do bebê só ocorra 24 horas após o nascimento. Em último caso, é necessário aguardar no mínimo 6 horas após o parto.
Nas primeiras horas após o nascimento, o bebê deve ser higienizado com toalhas e mantido sempre bem aquecido. Por isso, é melhor segurar o primeiro banho para garantir estabilidade da temperatura corporal e manter o vérnix – aquela substância branca que cobre o bebê e garante proteção à pele.
Não é necessário remover o vérnix, que se desprende aos poucos toda vez que o bebê é limpo. Até que o umbigo do bebê seque e cicatrize, é recomendado dar banhos apenas com uma esponja ou toalha molhada, sem imersão.
Bebês que nascem de pessoas soropositivas são a exceção à regra: o primeiro banho deve ser realizado o mais cedo possível após o parto.
Passo a passo para o primeiro banho do recém-nascido
Para dar um banho de esponja ou toalha nas primeiras semanas de vida do bebê, é necessário ter um espaço plano, como trocador ou mesa. Dá até para colocar um cobertor ou toalha sobre a cama.
Deixe tudo preparado à mão para não tirar os olhos do bebê nem por um segundo. Sempre mantenha uma mão no bebê e, no trocador, use cintos de segurança.
Em uma bacia limpa, tenha água morna. Não é preciso sabonete, e a temperatura da água pode ser testada na parte interna do pulso. Uma toalha ou esponja e outra toalha para secar o bebê são necessárias, bem como algodão, uma fralda limpa e uma muda de roupas.
Mantenha o bebê enrolado em uma toalha para evitar que ele fique com frio. Desenrole a toalha apenas nas partes do corpo que você está lavando. Use a toalha ou esponja com a água morna para limpar bem o rosto, as dobrinhas do corpo, atrás das orelhas, no pescoço e na área genital do neném.
Use o algodão para limpar as pálpebras do bebê e as orelhas – nunca use cotonetes nos ouvidos. Lembre-se de secar bem todo o corpo do bebê para evitar assaduras.
Depois que o umbigo estiver cicatrizado, o bebê pode tomar banho em banheiras ou bacias. Apoie o bebê em um dos braços e só o coloque na banheira quando ele estiver seguro. Esteja sempre atento e segurando o bebê.
O banho de ofurô é outra opção – a água precisa ficar até o peito para evitar afogamento, e bebês prematuros não devem ser higienizados nesse tipo de banheira. Caso o banho ocorra no chuveiro, garanta que o bebê está seguro junto ao corpo do adulto, e tenha outra pessoa para apoiar. Certifique-se de que o jato do chuveiro não seja forte.
Xampu não é necessário, mas versões sem perfume especiais para recém-nascidos podem ser usadas. Qualquer sabonete utilizado deve ser suave, líquido e sem perfume. Caso o bebê tenha pele seca, hidratantes hipoalergênicos, de preferência indicados pelo pediatra, são a melhor opção.