Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Por que meu bebê está vomitando? Saiba as causas mais comuns e o que fazer

Entenda o que está por trás do vômito na maioria dos casos em bebês e como agir

Por Redação Pais e Filhos
8 nov 2025, 17h00
Vômito em bebês e recém-nascidos: quando é preocupante e o que fazer
 (Anchiy/Getty Images)
Continua após publicidade

O vômito em bebês é uma situação que costuma preocupar muito os pais, principalmente nos primeiros meses de vida. Embora, na maioria das vezes, não represente um problema grave, é essencial entender suas possíveis causas e saber como agir. Identificar a diferença entre um episódio normal e sinais de alerta pode evitar complicações e garantir mais tranquilidade para a família.

Regurgitação x vômito: entenda a diferença

Nem sempre quando o bebê coloca leite para fora significa que está vomitando. A regurgitação é comum nos primeiros meses de vida e ocorre de forma leve, sem esforço abdominal ou desconforto. Já o vômito acontece com contrações na barriguinha, expressão de mal-estar e saída do conteúdo de forma mais intensa, às vezes até em jato. Reconhecer essa distinção ajuda a avaliar melhor a situação.

Causas mais frequentes do vômito em bebês

Diversos fatores podem levar ao vômito infantil. Em muitos casos, ele acontece por excesso de leite ou alimentação inadequada, quando o bebê mama além do que consegue digerir, ou ainda por reações a determinados alimentos ingeridos pela mãe durante a amamentação. Também é comum surgir em situações de acúmulo de muco ou durante episódios de tosse intensa, já que o reflexo de vômito pode ser facilmente estimulado. 

Entre as causas mais recorrentes, estão ainda as infecções gastrointestinais, como a gastroenterite, que costumam vir acompanhadas de febre, diarreia e dor abdominal. O choro intenso e prolongado também pode desencadear episódios ocasionais, assim como a sensibilidade ao movimento, observada em viagens. 

Em situações mais raras, o vômito pode estar relacionado a condições como a estenose pilórica, que provoca vômito em jato e requer cirurgia, ou a problemas mais graves, como obstruções intestinais e intoxicações, que exigem atendimento médico imediato.

Continua após a publicidade

O que fazer quando o bebê vomita

Na maior parte das situações, o vômito melhora sozinho. Ainda assim, algumas medidas simples ajudam a aliviar o desconforto:

  • Mantenha o bebê em posição vertical e em ambiente calmo.
  • Ofereça líquidos em pequenas quantidades e em intervalos curtos para evitar desidratação.
  • Evite bebidas açucaradas ou gaseificadas.
  • Retome a alimentação sólida apenas após cerca de 12 horas sem vômitos.
  • Utilize soluções de reidratação somente se recomendadas por um profissional.
  • Nunca dê medicamentos por conta própria, especialmente remédios para náuseas.

Prevenção: como reduzir os episódios de vômito

Embora não seja possível evitar totalmente, algumas atitudes ajudam a reduzir a frequência:

Continua após a publicidade
  • Não oferecer grandes volumes de leite ou comida de uma só vez.
  • Segurar o bebê na posição vertical por pelo menos 30 minutos após as mamadas.
  • Em viagens longas, realizar pausas e oferecer pequenas quantidades de alimento leve antes do percurso.

Quando procurar ajuda médica com urgência

Alguns sinais não devem ser ignorados:

  • Febre acima de 38 °C em bebês com menos de 3 meses.
  • Indícios de desidratação: boca seca, poucas fraldas molhadas, choro sem lágrimas.
  • Vômito com sangue ou bile.
  • Vômito frequente em jato.
  • Olhos fundos, moleira afundada ou extremidades frias.
  • Barriga inchada ou dolorida ao toque.
  • Vômito após queda ou trauma na cabeça.
  • Ingestão de substâncias tóxicas (nesses casos, não induza o vômito e procure imediatamente um centro de toxicologia).

O vômito em bebês pode variar de algo passageiro a um sintoma de condições mais sérias. Por isso, observar os sinais, manter o bebê bem hidratado e buscar ajuda médica nos casos de alerta é fundamental. Com atenção e os cuidados certos, é possível lidar com essa situação de forma segura e proteger a saúde do seu filho.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta