Continua após publicidade

Pneumonia infantil: a doença é grave e merece atenção

Conheça os sintomas e riscos, bem como as principais formas de transmissão e de prevenção. Saiba como proteger o seu pequeno¹

Por Abril Branded Content
Atualizado em 7 fev 2024, 09h47 - Publicado em 26 dez 2023, 16h24
 (iStock/Divulgação)
Continua após publicidade

Quem tem filhos sabe que vira e mexe eles ficam doentes. Em um dia pode ser o nariz escorrendo e espirros, no outro pode ser dor de barriga e prostração. Isso acontece porque as crianças, principalmente aquelas com menos de 5 anos, ainda possuem um sistema imune imaturo e são mais vulneráveis às infecções.11 Então, se o seu pequeno apresenta febre e tosse, fique de olho, porque os sintomas, comuns em um quadro gripal, podem evoluir para uma pneumonia.3

Segundo Marcelo Freitas, gerente médico de vacinas da GSK, a doença afeta os pulmões e pode ser provocada por vírus, bactérias ou fungos. “Na criança a pneumonia é causada, na maioria dos casos, por um vírus e surge como uma complicação da gripe. Contudo, com frequência esse quadro evolui para pneumonia bacteriana, que é responsável pela maioria dos quadros graves. Já em adultos, a forma mais comum de pneumonia é a bacteriana”, explica o médico.

Toda atenção à doença

Para entender melhor o que acontece, é preciso lembrar que os pulmões são constituídos por pequenos sacos chamados alvéolos, que se enchem de ar quando uma pessoa saudável respira.1 Porém, quando uma criança tem pneumonia, os alvéolos ficam cheios de pus e líquido, o que torna a respiração dolorosa e limita a passagem de oxigênio.1

O médico alerta que entre os principais sintomas estão a tosse, febre, prostração e dificuldade respiratória. “Porém, outros sinais podem ser observados, como irritabilidade, cefaleia (dor de cabeça), redução do apetite, vômitos e dor abdominal”, ele conta, alertando que, muitas vezes, a pneumonia apresenta um quadro clínico semelhante ao de outras infecções e doenças respiratórias, como bronquite aguda, bronquiolite e outras. “É importante ressaltar que, em lactentes, os sintomas podem ser mais inespecíficos, como sonolência, dificuldade e agitação respiratória, falta de apetite, ainda com ausência de febre.”

Continua após a publicidade

Rosimeire Trindade conta que achou que seu filho, Giuliano, estivesse com algum problema estomacal. “Ele começou a demonstrar dor, mas não tinha febre. Ficou amuado e quietinho, e ele costuma ser bem ativo. Achei que algo estivesse estranho depois desse quadro se estender por um dia, então, resolvi levá-lo ao médico, que me informou que era um tipo de pneumonia sem febre”, lembra. Freitas alerta que a pneumonia é considerada uma infecção respiratória grave, responsável por altas taxas de internações, especialmente entre crianças menores de 5 anos.2,3,4 “A pneumonia é uma das principais causas de morbimortalidade em crianças no mundo, sendo que a maioria dessas mortes poderia ser evitada.”

GSK
(GSK/Divulgação)

Grupo de risco

Os mais importantes fatores de agravamento da pneumonia são a desnutrição, a baixa idade e as comorbidades (doenças preexistentes que podem agravar o quadro clínico).1 “Porém, outros fatores como baixo peso ao nascer, permanência em creche, episódios prévios de pneumonia ou sibilos (sons altos, semelhantes a um assobio que ocorrem durante a respiração), ausência de aleitamento materno, vacinação incompleta, variáveis socioeconômicas e variáveis ambientais também contribuem para a morbidade e mortalidade”, explica o médico.

Continua após a publicidade

Por exemplo, as crianças que vivem em ambientes poluídos ou têm pais fumantes correm maior risco de desenvolver doenças respiratórias, inclusive a pneumonia.1,5 

A prevenção é possível

A principal forma de transmissão da doença é pelo contato direto com secreções respiratórias, como saliva ou muco, por meio de espirros ou tosse da pessoa infectada, mesmo que ela esteja assintomática.1 Portanto, as formas de prevenção passam por cuidados para evitar a propagação de resfriados ou gripe em casa e na comunidade, a nutrição adequada, bons hábitos de higiene, como lavar as mãos com frequência, manter os ambientes bem arejados e evitar aglomerações.1,5 “Contudo, a forma de prevenção mais efetiva é a vacinação”, alerta o médico.

GSK
(GSK/Divulgação)

Imunização é fundamental

As vacinas têm papel inquestionável como medida de prevenção.2 Freitas conta que várias doenças infecciosas, como doença pneumocócica, influenza, covid, coqueluche, sarampo, catapora, além do próprio Haemophilus influenzae tipo b, que pode causar pneumonia, podem ser prevenidas pela vacinação. As vacinas para essas doenças estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).7

A vacinação antipneumocócica reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae (pneumococo), tendo também impacto na prevenção de infecções respiratórias (otite, pneumonia) e infecções generalizadas (meningite, sepse).

O programa vacinal

Continua após a publicidade

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde (MS), recomenda duas doses da vacina pneumocócica 10-valente (VPC10) aos 2 e 4 meses de idade, além de um reforço aos 12 meses.7 Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 meses de idade devem completá-lo até os 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses do esquema primário e 60 dias da segunda dose para o reforço.8 Crianças sem comprovação vacinal, entre 12 meses de idade e 4 anos, 11 meses e 29 dias, têm direito a receber uma dose única.8

Para os pacientes com indicação clínica especial, há a disponibilidade de imunizantes para o pneumococo (PCV13 e Pneumo 23), conforme as indicações dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs)8 – unidades públicas com infraestrutura e logística para atender indivíduos com quadros clínicos especiais, tais como imunodeficiências, doenças crônicas, transplantados, entre outras condições.9 Além disso, outras vacinas pneumocócicas conjugadas também estão disponíveis nas clínicas privadas.10

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) orienta que o uso das vacinas pneumocócicas conjugadas na infância siga um esquema de três doses primárias, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com uma dose reforço entre 12 e 15 meses de idade, e inclui também a PCV13 e a PCV15.10

 

 

GSK
(GSK/Divulgação)
GSK
(GSK/Divulgação)

REFERÊNCIAS

Continua após a publicidade
  1. WHO. Pneumonia Fact Sheet. 2019. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/pneumonia. Acesso em: 5 out 2023. REF-203201.
  2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Notícias. Dia Mundial da Pneumonia: como prevenir as mortes pela doença? Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/dia-mundial-da-pneumonia-sbpt-2019Acesso em: 5 out 2023. REF-174941.
  3. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Vigilância das pneumonias e meningites bacterianas em crianças menores de 5 anos. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/52718. Acesso em: 5 out 2023. REF-96643.
  4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Notícias. 12 de novembro: Dia Mundial da Pneumonia. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/t/dia-mundial-da-pneumonia/#:~:text=Dia%20Mundial%20da%20Pneumonia%20%C3%A9%20lembrado%20em%2012%20de%20novembro&text=O%20SUS%20registra%2C%20anualmente%2C%20mais,ano%20passado%2C%20foram%2031.027%20%C3%B3bitos. Acesso em: 5 out 2023. REF-214203.
  5. BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE – BVS. Tabagismo passivo: você conhece os riscos? Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/tabagismo-passivo-voce-conhece-os-riscos/. Acesso em: 5 out 2023. REF-54289.
  6. PORTAL FAMÍLIA SBIM. Vacinas. Vacinas pneumocócicas conjugadas. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacinas-pneumococicas-conjugadas. Acesso em: 5 out 2023. REF-174241.
  7. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Calendário de Vacinação da Criança. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/anexo-calendario-de-vacinacao-da-crianca_atualizado_-final-20-09-2022.pdf. Acesso em: 5 out 2023. REF-1754.
  8. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vacinação. Anexo V – Instrução Normativa referente ao Calendário Nacional de Vacinação 2020. Disponível em: https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Calend%C3%A1rio%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o/INSTRUCAO%20NORMATIVA%202020.pdf. Acesso em: 5 out 2023. REF-95635.
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centros_imunobiologicos_especiais_5ed.pdf. Acesso em: 5 out 2023. REF-75903. 
  10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de Vacinação do nascimento à terceira idade: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2023/2024. Disponível em: https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao. Acesso em: 18 out 2023. REF-195133.
  11. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Imunização: tudo o que você sempre quis saber. 4.ed. 2020. Disponível em: https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-200923.pdf. Acesso em: 30 nov 2023.

Material destinado ao público em geral. Por favor, consulte seu médico.

NP-BR-PDU-JRNA-230001- DEZ/2023

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    oferta

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.