O que é um bebê hipotônico?
Corpo mole do bebê pode ser sintoma de algum problema de saúde mais grave; saiba identificar os sinais
Hipotonia é o nome de uma condição marcada pela diminuição do tônus muscular. E um bebê hipotônico, como o nome sugere, é uma criança que está passando por um quadro de hipotonia.
É quando a criança fica mais “mole” e não tem grande resistência ao movimento ou manipulações feitas por pais e cuidadores. E, se você sente que é um motivo de preocupação, saiba que está correto: a hipotonia não é uma doença propriamente dita, mas um sinal de algum problema de saúde, que exige atenção e diagnóstico adequado.
Como identificar se meu bebê está hipotônico
O sintoma característico da hipotonia é a fraqueza muscular observada no bebê. Essa ausência de tônus faz com que a criança não consiga manter uma postura corporal mais firme e nem se movimentar de uma maneira considerada normal.
Os principais sinais de atenção incluem a incapacidade de controlar os músculos do pescoço, deixando a cabeça “cair” com frequência, problemas para sugar o peito durante a amamentação, além de dificuldades para flexionar joelhos e cotovelos.
Busque sempre orientação médica se você observar qualquer uma dessas situações em seu bebê.
O que causa a hipotonia?
Em linhas gerais, há dois motivos principais para um bebê ficar hipotônico: um desenvolvimento incompleto da musculatura ou um problema neurológico associado a um déficit de oxigênio no cérebro ou a uma situação de paralisia cerebral.
É fundamental considerar se a criança nasceu ou não em um parto prematuro – caso ela tenha vindo à luz antes da hora, pode ser uma hipotonia causada por desenvolvimento muscular incompleto. Disfunções neurológicas, no entanto, exigem cuidados mais prolongados.
Só o médico pode dar um diagnóstico adequado sobre o que está causando a hipotonia. Ele pode solicitar diferentes exames, de laboratório e de imagem, para confirmar o quadro e o motivo.
Como tratar meu bebê hipotônico
O tratamento depende da causa de fundo da hipotonia. Se o bebê é hipotônico por conta da prematuridade, o desenvolvimento muscular natural do crescimento pode resolver o quadro após alguns meses de vida.
Já se for uma disfunção neurológica, como uma paralisia cerebral, o quadro pode não ter resolução e até se agravar sem o tratamento adequado. Nesses casos, métodos como fisioterapia, terapia ocupacional e (conforme a criança for crescendo) acompanhamento fonoaudiológico podem ajudar a minimizar os sintomas e o impacto deles sobre o dia a dia.