Já são 2 milhões de crianças com coronavírus só nos EUA

O levantamento norte-americano mostrou que mais de 170 mil novos casos infantis aconteceram em menos de um mês.

Por Alice Arnoldi
4 jan 2021, 14h04
 (SyhinStas/Getty Images)
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Após um ano de pandemia, sabemos que crianças continuam sendo menos suscetíveis ao coronavírus e, quando são contaminadas, apresentam quadros mais leves. Mas isso não muda a necessidade de estarmos atentos aos dados da doença relacionados ao público infantil para que se entenda suas consequências a médio e longo prazo, como enfatiza o último relatório da Academia Americana de Pediatria (AAP) em conjunto com a Associação dos Hospitais Infantis, dos Estados Unidos.

Na publicação realizada no dia 29 de dezembro, as instituições pontuaram que o país já soma 2.000.681 crianças infectadas pela Covid-19, sendo que um milhão destes casos aconteceu entre os dias 12 de novembro e 24 de dezembro.

Ainda nas três semanas do último mês do ano, especificamente entre os dias 10 e 24 de dezembro, foram contabilizadas 360.953 crianças contaminadas pelo coronavírus. Sendo que, na semana da véspera de Natal, aproximadamente 179 mil novos casos infantis foram descobertos.

Os números tendem a ser maiores

E assim como se discute no Brasil, a AAP enfatiza que a tendência é que a quantidade de crianças infectadas pelo coronavírus seja maior do que a trazida pelos relatórios ao longo de 2020. Isso porque com os sinais mais leves da doença ou ainda a possibilidade dos pequenos serem assintomáticos, estima-se que uma grande parcela infantil não chegou sequer a ser testada para então ser incluída no levantamento.

Essa análise faz com que a instituição americana defenda a participação do público infantil nos grupos de estudos de vacinas contra a Covid-19, especialmente pelas consequências ligadas indiretamente ao vírus. Entre elas, a AAP cita a paralisação abrupta do ensino escolar presencial e o aumento da desigualdade social.

Em uma pesquisa realizado pelo governo norte-americano, ficou ainda mais evidente que famílias de baixa renda foram mais prejudicadas com a pandemia do coronavírus. Além do medo de contaminação, elas presenciaram a impossibilidade de terem acesso a serviços básicos, como atualização da caderneta de vacinação, exames, auxílio psicológico e até mesmo dentário.

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