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Frequência de fezes do bebê: o que esperar nos primeiros dias

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Por Redação Pais e Filhos
3 nov 2025, 17h00
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 (pvproductions/Freepik/Reprodução)
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Entre as pequenas rotinas do dia a dia após o nascimento, observar o cocô do recém-nascido pode parecer uma tarefa simples, mas na verdade oferece pistas valiosas sobre a saúde e o bem-estar do bebê. A cor, a consistência e a frequência das evacuações ajudam a compreender como o corpo do pequeno está se adaptando à alimentação e ao novo ambiente. Notar qualquer mudança nesse padrão pode fazer toda a diferença nos cuidados durante os primeiros dias de vida.

O mecônio: as primeiras fezes do bebê

Nos dois primeiros dias de vida, a maioria dos recém-nascidos elimina o mecônio, uma substância pegajosa, escura e semelhante a piche. Esse material é formado por células e resíduos ingeridos ainda no útero e representa a primeira limpeza intestinal do bebê. Depois da eliminação completa do mecônio, a cor e a textura das fezes começam a variar conforme a alimentação recebida, seja leite materno ou fórmula infantil.

Evacuações do bebê amamentado

O padrão de evacuação para bebês que recebem leite materno é bastante variável. Alguns recém-nascidos defecam após cada mamada, o que pode resultar em até oito a dez trocas de fralda por dia. Outras crianças podem evacuar apenas uma vez a cada poucos dias, especialmente após as duas primeiras semanas de vida. Em geral, as fezes de bebês amamentados são amareladas, pastosas e com consistência irregular, refletindo a absorção rápida do leite materno pelo organismo.

Evacuações do bebê alimentado com fórmula

Para crianças que recebem fórmula infantil, o cocô tende a ser mais consistente e de cor que varia do dourado ao marrom. A frequência de evacuação costuma ser menor que nos bebês amamentados, mas o volume é maior e o odor mais acentuado. Em média, os pais podem esperar uma a quatro trocas de fralda por dia. A regularidade varia conforme a digestão individual, sendo importante observar o comportamento e o conforto do bebê.

Mudanças na rotina intestinal

Após seis a oito semanas de vida, é comum que a frequência das evacuações diminua tanto em bebês amamentados quanto em bebês que recebem fórmula. Isso acontece porque o intestino está se tornando mais eficiente na absorção de nutrientes. Enquanto as fezes continuarem maleáveis e o bebê mantiver um ganho de peso saudável, não há motivo para preocupação, mesmo que as evacuações ocorram apenas uma ou duas vezes por semana.

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Sinais de alerta para pais e cuidadores

Apesar de a prisão de ventre ser rara em recém-nascidos, alguns sinais exigem atenção médica. Observe se o bebê apresenta:

  • Fezes muito duras ou ressecadas.
  • Recusa alimentar ou dificuldade para mamar.
  • Desconforto abdominal, cólicas ou choro persistente.
  • Pequenos traços de sangue nas fezes.
  • Fezes de cor incomum, como muito claras, cinzas ou escuras.

Se qualquer um desses sinais aparecer, é fundamental buscar orientação profissional para garantir que o intestino do bebê funcione de forma saudável e que não haja alergias ou sensibilidades alimentares envolvidas.

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Atenção, observação e rotina saudável

Observar a rotina intestinal do bebê é essencial nos primeiros meses de vida. Registrar cores, texturas e frequência das evacuações ajuda a identificar padrões saudáveis e a detectar alterações que possam exigir atenção. Com cuidado, vigilância e apoio médico, é possível garantir que o bebê mantenha uma digestão eficiente e um crescimento saudável, proporcionando tranquilidade aos pais e cuidadores.

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