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É verdade que viajar de carro pode dar enjoo?

Entenda o que causa as náuseas em passeios de automóvel e barco, por que é pior em crianças e como evitar os vômitos

Por Carla Leonardi
Atualizado em 18 jan 2023, 17h32 - Publicado em 28 dez 2022, 14h30

Talvez você já tenha sentido enjoo no carro ou então ouvido alguém dizer que não pode ler durante uma viagem, pois se sente mal. Relatos como esses são frequentes, mas será que existe uma causa fisiológica para a isso? Segundo o especialista em otorrinolaringologia Luciano Moreira, sim, e ele explica: “O equilíbrio é um processo que envolve o labirinto e a visão. Quando somos colocados em movimento, como nas viagens rodoviárias e, principalmente, em barcos, gera-se em nosso cérebro um conflito de informações vindas da visão e do labirinto, causando as náuseas. Quando isso é muito frequente e intenso, dizemos que a pessoa tem cinetose, uma doença do labirinto.

De acordo com o médico, essa condição é mais comum em crianças, embora as causas ainda não sejam bem definidas. “Não está claro se acontece pela imaturidade dos sistemas relacionados ao labirinto ou pelo fato de a criança naturalmente estar visualmente menos atenta ao ambiente externo do carro ou do meio de transporte”, pontua. Como ele destaca, fixar o olhar para fora e para frente quando o veículo está em movimento ajuda a evitar o enjoo.

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(Cavan Images/Getty Images)

Como evitar o enjoo no carro

Sabendo que o melhor a fazer para driblar as náuseas no carro é prestar atenção no caminho percorrido, vale incentivar o pequeno a observar a paisagem, com o olhar direcionado para fora. Evitar telas e leituras também é importante, guardando o tablet e os quadrinhos para a chegada ao destino. Além dessas medidas, o ideal é que a criança não se alimente de forma excessiva antes do passeio.

Por fim, Luciano Moreira afirma que alguns medicamentos são altamente eficazes para prevenir os enjoos e vômitos em viagens, “entretanto, eles podem causar alguma sedação, deixando a criança mais sonolenta e eventualmente mais irritada”, alerta. É essencial, portanto, consultar o pediatra antes da viagem para não administrar nenhum remédio sem orientação médica.

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