Diabetes gestacional: saiba como identificar e tratar a condição

Entenda como ter uma rotina mais saudável e evitar a diabetes gestacional

Por Redação Pais e Filhos
21 jan 2025, 17h00
Na imagem, parte do corpo de uma mulher grávida. Aparece a barriga, usando camiseta branca. Ela está medindo a insulina: segura um aparelho com a mão direita e mede com a mão esquerda. Ela tem a pele branca.
 (Guido Mieth/Getty Images)
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A diabetes gestacional é uma condição que afeta cerca de 18% das mulheres durante a gravidez, segundo o Ministério da Saúde. Caracterizada pelo aumento nos níveis de açúcar no sangue, ela pode impactar a saúde tanto da mãe quanto do bebê se não for tratada corretamente. Os números relacionados à doença têm crescido nos últimos anos, o que especialistas atribuem a novos critérios de diagnóstico, aumento do sedentarismo e maus hábitos alimentares.

O que é diabetes gestacional?

Diabetes gestacional é o aumento dos níveis de glicose no sangue detectado pela primeira vez durante a gravidez. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), considera-se alerta para a condição quando a glicemia em jejum é igual ou superior a 92 mg/dl. Anteriormente, o limite para essa avaliação era de 95 mg/dl, o que demonstra a necessidade de maior vigilância. A condição ocorre porque a placenta produz hormônios que podem dificultar a ação da insulina, necessária para manter a glicose sob controle.

Fatores de risco e sintomas

O diabetes gestacional é mais comum em mulheres com:

  • Histórico familiar de diabetes;
  • Sobrepeso ou obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Diabetes em gestações anteriores.

Os sintomas podem ser confundidos com os da própria gravidez, como inchaço, ganho de peso e aumento da pressão arterial. Por isso, é importante realizar exames regulares no pré-natal, pois somente eles podem confirmar a presença da doença.

Como o diagnóstico é feito?

O diagnóstico da diabetes gestacional é feito por meio de exames laboratoriais, como:

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  • Glicemia em jejum: Avalia o nível de glicose no sangue após um período de jejum;
  • Curva glicêmica: Mede a resposta do corpo a uma carga de glicose;
  • Hemoglobina glicada: Analisa os níveis médios de glicose no sangue ao longo dos últimos meses.

Se identificada, a gestante precisa de acompanhamento mais detalhado, incluindo consultas frequentes com o obstetra e avaliação de um endocrinologista, caso necessário.

Riscos associados ao diabetes gestacional

Quando não tratada, a condição pode trazer sérios problemas para a saúde da mãe e do bebê. Entre os riscos estão:

  • Parto prematuro;
  • Bebê com peso elevado ao nascer (macrossomia);
  • Icterícia no bebê;
  • Desenvolvimento de problemas respiratórios;
  • Maior probabilidade de obesidade e diabetes na infância e adolescência.
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Para a gestante, há risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.

Como tratar e prevenir?

O tratamento pode variar de acordo com a gravidade do caso. Mudanças no estilo de vida são essenciais e incluem:

  • Dieta equilibrada: Aumente o consumo de fibras e reduza o de açúcares e carboidratos refinados;
  • Exercícios físicos: Atividades leves, como caminhadas, ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue;
  • Monitoramento constante: Com aparelhos de medição de glicemia ou consultas periódicas;
  • Uso de medicamentos: Em alguns casos, pode ser necessário o uso de insulina.

A prevenção envolve o mesmo caminho: alimentação saudável, atividade física regular e acompanhamento médico antes e durante a gestação. Mulheres com sobrepeso podem se beneficiar de um planejamento pré-gestacional.

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