Continua após publicidade

Como proteger seu bebê da coqueluche, doença em alta na Europa

Vacinação é a medida preventiva mais eficaz contra doença que voltou a ter surto em países europeus e já causa preocupação no Brasil

Por Maurício Brum
19 jul 2024, 07h00
mae-filha-mascara-alcool-gel-freepik
Para evitar doença bacteriana, pais precisam vacinar os filhos e usar máscaras em ambientes fechados (Freepik/Reprodução)
Continua após publicidade

Graças às vacinas, o Brasil ainda não vive um surto de coqueluche. No entanto, com a queda na cobertura registrada em anos recentes, especialistas apontam que é preciso reforçar as medidas preventivas contra o contágio – porque, mesmo sem uma explosão de casos, 2024 já tem um aumento em relação aos anos anteriores.

O fato de a Europa estar vivendo uma crise sanitária em função da doença também acende alertas, especialmente em um momento de eventos globais no continente, como os Jogos Olímpicos que começam em Paris no final de julho.

A coqueluche é uma doença que pode enganar, pois muitas vezes produz sintomas inespecíficos que lembram um resfriado, como coriza, tosse seca e febre. Ela adquire traços mais característicos quando se prolonga, gerando uma tosse persistente. Os nomes alternativos da doença, aliás, incluem “tosse convulsa” ou “tosse comprida”.

Vacina deve ser aplicada já no começo da vida

A coqueluche é uma infecção bacteriana causada pela Bordetella pertussis. A defesa efetiva contra esse organismo é garantida pela vacina DTP, ou tríplice bacteriana, que também protege os bebês contra o tétano e a difteria.

A DTP deve ser aplicada em três doses logo no começo da vida, aos 2, 4 e 6 meses. Depois, são indicados reforços aos 15 meses e outra vez entre os 4 e 6 anos de idade.

Continua após a publicidade

Adultos também devem se proteger

A coqueluche é muito mais frequente em bebês e crianças, mas também pode afetar adultos e utilizá-los como vetores de transmissão. O indicado é que o reforço da vacina contra essa doença seja feito uma vez a cada 10 anos, mesmo depois da infância.

Além disso, a proteção efetiva é equivalente à de outras doenças respiratórias: evitar o contato com partículas no ar potencialmente contaminadas. Usar máscaras em lugares fechados onde a doença circula e lavar bem as mãos continuam sendo recomendações de cuidado individual contra a transmissão da doença.

Caso um caso de coqueluche seja confirmado, procure orientação médica. Por ser uma doença bacteriana, antibióticos podem ser empregados no tratamento, mas o regime de uso deve ser definido por um especialista.

Lembre-se: um tratamento com antibióticos deve seguir até o fim do período indicado, mesmo se os sintomas melhorarem antes. É a maneira de evitar a resistência bacteriana, que pode causar problemas mais graves no futuro.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.