Como lidar com a febre em crianças: sintomas e cuidados

Saiba como cuidar da febre e quando buscar atendimento médico

Por Redação Pais e Filhos
30 jan 2025, 12h00
febre
 (Divulgação/Pinterest)
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A febre é um dos sintomas que mais preocupam pais e mães, especialmente por ser um alerta de que algo não vai bem com a criança. Apesar de assustadora, ela é uma resposta natural do organismo para combater infecções. Conhecer as causas mais comuns, os cuidados necessários e quando buscar ajuda médica pode ajudar a lidar melhor com o quadro.

Por que a febre acontece?

A febre ocorre quando o corpo aumenta a temperatura para reagir a infecções causadas por vírus, bactérias ou outros agentes. O aumento da temperatura pode ser um dos primeiros sinais de doença, surgindo antes de outros sintomas. A causa da febre pode variar entre algo simples, como um resfriado, ou problemas mais sérios, como infecções.

Como cuidar de bebês com febre?

Nos bebês menores de 4 meses, a febre requer atenção redobrada. Qualquer temperatura igual ou maior a 37,8°C deve ser investigada e é recomendado usar um termômetro para verificar a temperatura, pois o toque pode ser enganoso. Caso o bebê apresente febre, é indicado procurar atendimento médico, mesmo que ele pareça bem após ser medicado.

Quando buscar atendimento médico?

A orientação varia conforme a idade da criança e o comportamento após medicada. Em bebês com menos de 4 meses, qualquer sinal de febre é motivo para ir ao médico. Para crianças mais velhas, é sugerido observar o estado geral: se a febre baixar com antitérmicos e a criança voltar a brincar, comer e parecer disposta, é possível esperar de 2 a 3 dias para que a causa se torne mais evidente.

No entanto, se a febre persistir por mais de 72 horas, ou se a criança continuar prostrada e sem apetite mesmo após medicada, a avaliação médica é indispensável. A demora em buscar ajuda pode dificultar o diagnóstico de problemas mais graves.

A febre é causada pela dentição?

É comum atribuir a febre ao nascimento dos dentes em bebês com mais de 6 meses, mas a erupção dentária, isoladamente, não provoca febre. 

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Como aliviar a febre?

O uso de antitérmicos, como dipirona ou paracetamol, é o método mais eficaz para reduzir a febre. Esses medicamentos devem ser administrados seguindo as doses e intervalos indicados pelo pediatra. Se a febre persistir ou voltar antes do intervalo de 6 horas, é possível intercalar medicamentos com diferentes princípios ativos.

Outras medidas, como banhos mornos e compressas de água em temperatura ambiente, podem ajudar, mas não substituem os medicamentos. Banhos frios ou compressas de álcool não são recomendados, pois podem causar desconforto ou reações adversas.

Sintomas associados à febre

Bebês com febre podem se mostrar mais irritados, chorosos e rejeitar a alimentação. Crianças maiores podem reclamar de dor no corpo, cabeça ou apresentar vômitos. Esses sinais ajudam a identificar a gravidade da condição e fornecem pistas para o diagnóstico.

Convulsão febril: o que é e como agir

A convulsão febril é uma complicação que pode ocorrer em crianças predispostas, geralmente entre 9 meses e 6 anos. Ela acontece devido à rápida elevação da temperatura, muitas vezes antes de os pais perceberem a febre. Apesar de assustadora, a convulsão febril não costuma causar sequelas.

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Durante o episódio, é importante manter a criança de lado para evitar engasgos e protegê-la de possíveis machucados. Após a crise, o ideal é levar ao pronto-socorro para investigação da febre e da convulsão. Em crianças predispostas, a febre deve ser tratada a partir de 37°C para evitar novos episódios.

Febre sempre indica infecção?

Nem todas as febres exigem uso de antibióticos, já que a maioria é causada por infecções virais que se resolvem sozinhas. Além disso, a febre pode aparecer como efeito colateral de vacinas. Nesses casos, alguns médicos recomendam antitérmicos para aliviar o desconforto.

Quando realizar exames?

Os exames complementares devem ser solicitados pelo médico caso o quadro não melhore após observação ou tratamento inicial. É importante consultar o pediatra da criança para garantir um acompanhamento adequado, já que ele conhece o histórico do paciente.

Consultoria: pediatra Camila Luizetto e pediatra David Nisenbaum

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